— Eu comecei pedindo para que você nos desse a chance de conversarmos. — a sua voz estava bem rouca ao ecoar e eu notei que, assim como eu, ele também estava tentando segurar o choro. — Pedi desculpas por ter saído daquele jeito de casa e te deixado sozinha daquela forma. Pedi para que você me deixasse ir até você, porque eu estava quase morrendo de preocupação... Acho que cheguei até a usar a famosa frase clichê de que aquilo tudo não era o que você estava pensando... — ele deu uma risada baixa, sem humor algum, e depois fungou esfregando seus olhos.
Senti o meu coração acelerado falhar uma batida ao perceber de qual era o áudio que ele estava falando.
Quando a sua mão pousou na minha bochecha e ele se aproximou, olhando-me nos olhos, eu senti que as minhas pernas quiseram amolecer
