O som da água correndo no chuveiro preenchia o banheiro de Hellen, proporcionando-lhe um alívio temporário do peso que carregava. A sensação da água quente em sua pele era reconfortante, como se estivesse lavando não apenas a sujeira física, mas também a carga emocional que acumulou ao longo do tempo, ter que ficar o tempo todo imaginando como monstrinho agiria tinha sido exaustivo. Hellen respirou fundo, determinada a se libertar da máscara que vinha usando para agradar Peter e manter as aparências. Enquanto a água caía, ela refletia sobre sua relação com Peter. O amor que sentia por ele era genuíno, mas a necessidade de se encaixar nas expectativas dele estava se tornando sufocante. Hellen compreendia que a verdadeira conexão só poderia acontecer se ela fosse autêntica consigo mesma. A

