Durante o meu turno nada muito fora do comum para um domingo, a maioria são bêbados do sábado a noite que entraram em uma briga por causa de mulher ou algum roubo de automóvel. Almocei com o meu pai, sem deixar de passar pelo mercado para pegar um frango assado e um vinho, algo que sempre faço com Henrique, virou uma tradição de domingo, raramente ocorre de não almoçarmos juntos nos domingos. Meu celular vibra no meu bolso, ao pegá-lo percebo que acabei ficando com o pessoal e deixei o de trabalho em casa. Isso é péssimo, mas não me importo quando vejo na tela o nome de uma amiga. — Yasmin! — atendo dizendo o seu nome com uma voz alegre e com um sorriso no rosto. — Estou com saudades. — Eu estou morrendo de saudades de você, amiga. A ruiva é também policial militar, nos conhecemos

