Vou levar ela

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No luxuoso escritório da sede da máfia Didion em Nova York, Cross encarava seu filho Marcos com um olhar sério, sua expressão endurecida pela responsabilidade do que precisava ser feito. O ar dentro do cômodo estava carregado, como se uma tempestade prestes a explodir pairasse sobre eles. “Vou voltar para a Itália e vou levar Hellen comigo”, declarou Cross, sua voz firme, sem espaço para discussão. A reação de Marcos foi imediata. Seus olhos se estreitaram, seu maxilar se contraiu, e os músculos de seus braços tensionaram-se sob o terno bem cortado. Sua postura permaneceu rígida, mas Cross conhecia seu filho bem o suficiente para ver a fúria contida borbulhando por trás de sua máscara de controle. “Ela vai querer ir, Marcos”, continuou Cross antes que o filho pudesse protestar. “E prete

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