O jantar caótico

1384 Palavras
Após tudo organizado, Estefânia foi falara com Carmen e a Barbara, elas adoraram a ideia, até porque depois que o Nico faleceu eles não fizeram mais nada na mansão, o jantar seria amanhã mesmo, no sábado, todos estariam de boa... Estefânia passa a sexta-feira toda arrumando a mansão para que o jantar de sábado saísse perfeito, após tudo organizado ela foi passar o restante da sexta com a Emili na piscina Na parte da manhã de sábado, Estefânia, Barbara e Carmen foram as compras e é claro que as duas pequenas não poderiam ficar de fora, após as compras elas foram ao salão, as meninas estava adorando passar o dia com elas, após passar o dia todo na rua elas voltaram para a mansão _Nona, como está tudo? -Estefânia fala entregando as sacolas de compras para um dos empregados- Por favor leva para o meu quarto _Sim senhora, com licença _Está tudo pronto, só esperando os convidados chegar, aliás, um dos convidados já chegou, a esposa está na sala de estar com os filhos e o marido no escritório com o Augusto _Acho que até quem sei quem é _É ela mesmo _Me deseja sorte Nona -Estefânia fala tirando o seu sobretudo e entregando para Nona _Boa sorte -Nona sai e Estefânia vai para a sala _Almerinda, que bom já chegou _E pelo que vejo fomos só nós que viemos nessa festa -ela olha ao redor e depois encara Estefânia _Vocês chegaram uma hora antes do combinado, deve ser por isso _É com certeza foi isso _Boa noite senhora Estefânia, é um prazer estar aqui, e onde está Emili? _Boa noite Noah, muito obrigada, ela subia para terminar de se arrumar, mais já ela desce _Noah -Emili entra na toda nimada por ver Noah ali _Não disse _Oi Emili, como é bom te ver de novo -eles se abraçam _Vamos brincar? _Posso mãe? _Agora não, quem sabe mais tarde, fique sentado ali com o seu irmão _Sim senhora, quer sentar ali connosco? _Claro que sim, seu irmão é meio chato né, ele nem fala comigo _Estou ouvindo Emili, e não sou chato só não quero fala com ninguém -Ramon fala com Emili, sem nem mesmo tirar a sua atenção do celular _Não liga para o meu irmão Após alguns minutos a campainha toca e os convidados começam a chegar, as crianças aproveitam a movimentação e vão brincar na brinquedoteca, Estefânia percebe que já estava todos lá, então ela vai até o escritório chamar Augusto para começar o jantar _Augusto, não podemos continuar com isso, nossos filhos não merecem, sua filha principalmente, parece que estamos comprando ela, não podemos continuar com isso _Eu sei disso, e não gosto do que estamos fazendo com ela, mas não tenho culpa, meu pai fez você assinar esse contrato, tudo por uma burrice minha, foi minha culpa ter um caso com a mulher do Monteiro, e quando meu pai descobriu ele não quis que a neta estivesse no meio desse rolo _E a Estefânia, já sabe de tudo o que aconteceu? _Não, ela nem sonha com tudo isso, eu amo ela, ela não pode saber, não quero perder ela, não posso perder a minha mulher _Te entendo, por mais que eu e a Almerinda temos as nossas diferenças, ainda amo ela e não a trocaria por nada -fica um silêncio na sala, quando Estefânia ia entra, Ricardo puxa outro assunto- Te conheço meu amigo, me fala a verdade, a mulher do Monterio não foi a única né? -Augusto respira fundo, e Estefânia torce para que ele diga que sim- Não foi né?! Com quantas mais você traiu a sua esposa? _Você sabe que eu nunca quis casar com ela, fui obrigado por conta daquele legado istúpido do meu pai, então no começo do nosso casamento falava para ela que estava numa reunião com o meup pai, em partes não era mentira, eu realmente ia, até porque precisava de um álibi, no caso meu pai, então a noite enquanto meu pai estava no quarto dele descansando eu ia para as boates mais perto para poder me divertir, mas isso foi no começo não tinha sentimentos por ela, mas depois que meu pai percebeu que esta viajando muito com ele e que estava demorando muito para dar um neto a ele, ele me fez ficar mais em casa, e com isso criei um amor muito grande por ela _Um amor tão grande que depois você a traiu com a mulher do Monteiro, isso por que você a ama, pensa se não amasse _Não tira sarro, eu estou falando a verdade, e quando fiz isso a nossa relação estava muito abalada, ela tinha acabado de dar à luz a Emili, ela não queria me ver na frente dela, como se tudo que acontecia fosse minha culpa, não aguentei, sai para espairecer e nisso encontrei a mulher do Monteiro, e ela também não estava nada bem com ele, e com isso fomos para um bar afogar as mágoas, e afogamos bem fundo, toda a vez que lembro disso me arrendo do que aconteceu, não deveria ter feito -Estefânia com lágrimas nos olhos queria entrar naquela sala e quebrar tudo, mas ela não fez isso, ela respirou fundo e bate na porta, os dois logo trocou de assunto e pediu que entrasse _Oi amor _Oi, tá aí há muito tempo? _Não acabei de chegar, por quê? Deveria ter vindo antes _Não, apenas perguntei mesmo, conversava com o Ricardo sobre a situação das crianças, e infelizmente não podemos fazer nada para reverter essa situação _Á boa noite Ricardo, encontrei com a sua querida esposa lá na frente, mas sobre tudo isso que está a acontecer, é muito triste, mas já foi feito, então temos que continuar com isso até o fim, todos já chegaram, podemos servir? _Claro, vamos -Ricardo e Augusto levantam, Estefânia sai da sala primeiro, mas ainda escuta que os dois falavam _Será que a sua esposa ouviu alguma coisa? _Pela tranquilidade dela acho que não, melhor a gente ir _Senhor Monteiro, que prazer ter o senhor aqui na nossa mansão _Olá senhora Cesarini, é uma honra estar aqui novamente após tanto tempo _Precisa vir mais vezes, gostamos muito da presença de vocês, não é mesmo Augusto? _Claro, com certeza -Augusto dá um sorriso forçado e fica pensando em porque ela está fazendo isso _Papai, estou com fome _Que lindo seu filho? _Sim, nosso filho mais novo, se eu não me engano ele é meses mais novo que a Emili _Como? -Augusto fica um pouco nervoso _Oque foi amor? Está nervoso? _Não, claro que não, só estou com um pouco de fome, melhor a gente servir o jantar _Sim tem razão -todos foram para sala de jantar e cada um tinha o seu lugar marcado na mesa, todos se sentaram e logo começaram a servir, a comida das crianças eram pratos totalmente diferente dos adultos Depois de todos os pratos servidos, tiveram um coquetel de drinks no salão de festas, Estefânia estava se corroendo por dentro, pois sabia que aquele menino mais novo era filho bastardo do seu marido, ela queria contar tudo ali mesmo, mas não queria sujar o nome da família que o Nico lutou tanto para manter. Após o jantar e todos ir embora, Estefânia sobe para o quarto, ela pega uma mala e começa a colocar todas as coisas do Augusto nela _Oque está fazendo? -Augusto fala entrando no closet e vendo ela colocar as suas coisas dentro da mala- Para onde vai uma hora dessa? Já está tarde _Não vou a lugar algum, quem vai é você, quero que saia desse quarto, só não peço o divórcio, pois tem muita coisa em jogo, mas a partir de hoje não quero você perto de mim _Estefânia, o que aconteceu? _Serio mesmo? Serio que ta perguntando isso, você não se lembra da conversa que teve com o Ricardo antes que eu entrasse naquela sala? _Você ouviu -ele respira fundo- Me desculpe, você não ouviu a parte em que disse que eu me arrependi e que eu te amo? _Ouvi, mas também ouvi muito mais que isso, eu tive depressão pós-parto, você não ficou nem um segundo ao meu lado, e foi atrás de outra num momento muito frágil, por favor, sai daqui não quero ver a sua cara tão cedo
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