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1948 Palavras
Capítulo 2 Alicia narrando Eu estava amarrada e amordaçada, esses monstros me fizeram ver toda a morte do meu marido, as lagrimas descia sobre o meu rosto. — E agora Joé? – um deles pergunta — VocÊs já sabem o que fazer, preciso voltar para o morro – ele me encara – uma -pena, ser tão bonita dessa forma e acabar morta por causa do filho da p**a do seu marido. Eu começo a me debater mesmo amordaçada, ele sai e os outros homens começam a rir e começam a comentar sobre minha beleza e o meu corpo, as lagrimas descia sem parar sobre o meu rosto, eu estava sentindo medo e ao mesmo tempo raiva, sempre disse que a Fabio que esse seria o seu destino mas nunca achei que realmente aconteceria. — Vamos boneca – um fala – vamos brincar. Eu tento chutar mas estava amarrada, eles me fazem como boneca, me jogam de um lado para o outro, foram horas de torturas, eu não aguentava mais, meu corpo gritava de dor e ao mesmo tempo parecia naõ sentir nada, as lagrimas descia, sentia meu corpo sangrando, ardendo, eles me colcoam no porta mala de um carro e eu vou perdendo totalmente o sentido, uma hora eu abria os olhos e via tudo preto, outras horas conseguia identificar o porta mala , o carro para e esse era o meu maior pesadelo e desespero, eu estava amarrada, eles me tiram de dentro do carro como nada e me jogam no chão, um pega uma pedra e começa a bater forte em meu rosto, com muita força, meu rosto sangrava sentia o gosto do sangue pela boca, eles me bateram muito, eu sentia meu rosto em carne vida, eles me pegam e me jogam pela ponte em um rio com correnteza. Ao me jogarem começo a me afogar, a me debater, era h******l, que sensação horrivek, meu corpo afundava e voltava, o rio me levava e eu me afogava, eu não aguentava mais, meu corpo estava mole, até que consegui com a corda amarrada em minhas mãos me segurar em uma pedra, com o instinto em sobreviver, eu comecei a voltr ao sentido. E se eu sobrevivesse, eu jurava vingança a esses filhos da p**a! Capítulo 3 Persefone narrando Eu coloco meu pote em cima do banco e a mochila também, pego uma garrafa de água e tomo um pouco de água, o calor do Rio de Janeiro estava literalmente, eu olho para os lados e vejo uma viatura da policia, guardo o pote na mochila e disfarço andando como se fosse uma pessoa normal em Copa Cabana, entro para praia e vejo que a viatura se afasta, pego o pote e começo a oferecer. — Gostariam de comprarf brisadeiro? E assim eu ia oferecendo um por um, minha vida era uma m***a literalmente, eu cresci sozinha jogada pelo morro do Atibaia, mas nunca abaixei a cabeça para nada e nem ninguém, aprendi a me virar desde cedo, a fazer os meus corre e ganhar grana, fome eu não passava. Eu chego no morro e na mesma hora sou parada. — Qual é confusão? – eu pergunto para ele – tá me parando, porque? — Ordens lá de cima – ele fala – abre a mochila. — Tem nada não – eu falo para ele. — Anda, precisamos revistar a todos, complique não, se não vai para o desenrolo – ele fala — Fala sério. Abro a minha mochila e ele olha ela e me encara. — Fala sério, pegando d***a de fora, quer ir para o desenrolo Persefone. — Aqui ninguém me vende. — Claro, tu é maior x9, vive devendo grana por ai. — Tu sabe das minhas necessidade. — Atibaia não gosta de caridade não. — Deixa passar vai. — A próxima, tu vai tentar respirar e não vai poder – ele fala – vai respirar terra garota. — Valeu Confusão. Eu começo a subir o morro e começo a escutar os comentários, Atibaia o dono do morro, matou um PM aqui e ai o negocio ia ficar f**o, porque quando mata PM, a PM sobe o morro ou caça os moradores e fazem o tendeu, teria que me cuidar quando fosse para fora. Eu ficava em um quartinho nos fundos do bar da Olivia , ela era mãe do sub, era um quarto pequeno, escuro, com uma cama e um banheiro, mas o suficiente para não ter que dormir na rua e ter para onde voltr, eu ajudava ela na cozinha do bar, evitava confusão dentro do morro, depois que Atibaia assumiu o morro, as coisas ficaram bem feias por aqui, cheia de regras e os moradores viviam pisando em ovos. — Esses brigadeiros, vende bem? – ela pergunta — É brigadeiro – eu falo mentindo — Deixa eu provar um – ela fala — Não dá, vai faltar para amanhã. — Eu compro – ela fala — Não, por favor – eu falo pegando o pote — Que isso Persefone – dona Olivia fala — Nada não – eu falo para ela – vou tomar um banho. Dona Olivia ficou encucava com os meus brisadeiros, mas imagina se ela provar e ficar malucona, deixa quieto. Capítulo 4 Joé narrando A morte de Fabiano tinha movimentado o morro, não só ele mas como fora também, a policia estava bem louca, bem apavorados e as sirenes tocavam em volta do morro. O morro do Atibaia tinha dois lugares,a parte que é pacificada e a policia pensava que manda, e a parte em que se ela tentasse entrar levava bala, nossos moradores são tranquilos e entende as regras que Atibaia colocou aqui, o destino de Fabiano era somente um aviso para os vermes lá de baixo. — E a mulher? – Atibaia pergunta — Tá morta – eu falo para ele — Tem certeza? — E você acha que eu brinco em serviço Atibaia? — Eu acho bom mesmo não brincar, se ela aparecer viva, quem roda é você – ele fala e sai andando. Atibaia era o próprio de monio, ele não tinha pena de ninguém e nem remorso, não estava nem ai se a pessoa era fechamento, errou com ele ou vacilou, é para de baixo da terra. O morro era de boa, as regras foram ditadas e bastava respeitar, mas as pessoas morriam de medo de Atibaia, como disse ele era bem de lua, e não tinha pena de ninguém. Me aproximo de Persefone que era cria do morro, vivia de bagunça na boca, devendo grana e pegando mais d***a, Atibaia não se preocupava com devedor pequeno, tinha muito maior que a Persefone, mas se um dia ele pegar, o negocio tava ferraod para ela. — Seu sobrenome deveria ser confusão – e u falo para ela — Vim pagar o que devo – ela fala me entregando a grana — Isso aqui naõ paga nem a metade da tua divida. — Tá de caó comigo Joé? Peguei tanta d***a assim não. — Pegou sim – eu falo para ele – tu pega a visão, que eu abro a boca para o Atibaia. — Faz isso não,preciso de mais grana, preciso vender. — Está fazendo o que com o dinheiro? – ele pergunta — Tenho uns bagulho para pagar – ela me olha — Então começa a pagar a divida, quando a divida ficar maior, tu tá ferrada. — Me libera a d***a. — Nem pensar – eu falo olhando para ela – aqui você não pega d***a nenhuma mais. — Fala sério Joé- ela diz nervosa – me libera a p***a da d***a, compro sempre aqui, não vou deixar de pagar não. — Paga a divida – eu falo para ela – ou não leva nada. — m***a, seu filho da p**a, tu acha que sou bagunça c*****o. — Paga a p***a da divida Persefone, da próxima te dou um aviso e se não pagar, vai para a p***a do microondas. — Seu m***a – ela fala e sai nervosa andando. Eu acendo um baseado, Atibaia agora estava mais preocupado em saber quem era a porcaria da Herdeira, Castro não quis que ele contasse, mas já tinha ficado sabendo sobre, assim como logo o morro todo ficaria e ai a coisa iria ferver. Capítulo 5 Persefone narrando Eu vejo Sara e me sento ao lado dela, pego o baseado da mão dela e coloco na boca, tragando uma e ela me encara. — Joé aquele m***a, não quer me vender a p***a da d***a. — E agora? — Eu tenho que pagar a divida, não tenho mais o que fazer – eu falo para ela – mas vou arrumar grana onde, se não posso pegar a porcaria da d***a para vender. — Desce lá embaixo, os policias pagam bem — Tá maluca? Acabaram de m***r um deles – ela me encara – vão nos comer vivva, querendo saber de tudo que é coisa e depois, capaz de chegar aqui e eles me matarem, quero confusão não. — Tu precisa da grana – ela fala – vai viver como? — Vou dar um jeito – eu falo para ela – vou conseguir a d***a em outro lugar. — E criar mais divida Persefone? – ela me pergunta – pegar d***a na biqueira inimiga para pagar a divida da outra e ficar devendo lá, melhor você fazer programa. — Eu me viro. — Vai onde essa hora? — Resolver a porcaria da minha vida. Eu começo a descer os becos que era bem pequenos, aqui era favela mesmo, não tinha nada de chick não, era perrengue atrás de perrengue, casas minúsculas, barraco em cima de barraco e becos que m*l passava uma pessoa, vejo vários cachorros caramelos para tudo que é lado, atrapalhando até mesmo a passagem, desvio da parte da policia e saio andando, pego um ônibus com a pouca grana que tenho e vou até o morro da sAnta Marta, conhecia pessoas aqui que poderiam me ajudar. — Quer falar com quem? – vapor com a arma atravessada nas costas me pergunta. — Quero falar com Duda – eu falo para ele — Quer oq eu? — Preciso de d***a – eu respondo para ele. — Vai – ele fala. Duda ele liberava uma quantidade boa de grana mas se não pagasse, estaba ferrada. Pego uma quantidade boa e aproveito a noite para vender a maioria ali mesmo, abro um sorriso quando me encosto em um muro em um dos becos a caminho do morro e começo a contar a grana, era dinheiro suficiente para pagar tanto o morro do Atibaia como o morro de Duda, eu estava livre de qualquer divida. — Ei garota – eu olho para o lado vendo um policial e outros atrás se aproximarem – que dinheiro é esse ai? — Ela é moradora lá de cima do Atibaia. — Aé – ele fala – então é você mesmo que queremos. Não pensei duas vezes e sai correndo e eles começarama correr atrás de mim, eu corria o mais rápido que conseguia porque se eles me pegasse seria prisão na certa ou até tortura até abrir a porcaria da minha boca. — Para ai garota, se não vamos atirar – ele fala Eu acabo tropeçando e o que estava mais rápido se aproxima, mas consigo levantar mas ele puxa a minha mochila, quando vejo os outros dois se aproximando, eu abandono a mochila para trás e começo a correr o mais rápido possível. Quando consigo me livrar deles, eu encosto na parede atrás de mim e vejo a m***a que tinha acontecido. Eu perdi toda a grana e a d***a que tinha sobrado, eu estava ferrada!
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