A Alcatéia se entrava em alerta total, fazia três semanas que essas supostas mörtes misteriosas rodava o mundo sobrenatural, e ninguém sabia realmente o que estava acontecendo. O desespero sempre tomava alguns moradores, o medo de ser um parente ou alguém que você amasse era grande.
Enquanto Sarah correia entre as árvores até a parte oeste, seu alfa em forma de lobo passava como um raio por ela. Nesses momentos a loira odiava o ciclo lunar. Keller correia em puro desespero, ela não falava com Oliver iria fazer uma semana, seu irmão morava na parte oeste acompanhado de Luan seu companheiro.
Assim que a loira chegou no local de grande aglomeração, sentiu uma enorme vontade de chorar. Pelo alívio que seu peito sentiu, não era Oliver, mesmo assim era triste saber que era parente ou companheiro de alguém, o rapaz não era de seu esquadrão por isso não sabia indentificar sua identidade.
Sarah pode ouvir o rosnado de seu alfa. Assim que a loira o olhou pode notar seu olhar, Jacob estava pedindo para que a loira tomasse alguma atitude, na forma de lobo o alfa não conseguiria resolver muita coisa. Keller rapidamente retomou a postura.
— Vai gente! se afasta!— A loira pedia delicadamente mas ninguém parecia a ouvir, ótimo isso iria acabar rapidinho com a paciência do alfa.— Vocês! não quero esse povo rodeando esse corpo, quero eles longe, agora mesmo!— assim que que a loira ordenou. Cinco membros de seu esquadrão afastaram com certa brutalidade alguns curiosos, e logo depois formaram uma barreira aonde só o alfa o cadávër e a loira estava.
— Você sente cheiro do mundo humano?— a loira se agachava próxima ao corpo. Um rapaz de aparentemente cento e quinze anos, estava completamente palito, como se o sanguë de seu corpo tivesse sumido e junto levantando sua tonalidade de pele.
Seus olhos estavam arregalados a expressão dele era de assustado e completamente chocado.
"óbvio! esses filhos da püta, quero saber dá aonde estão vindo!"
O alfa praticamente gritava na mente da loira a fazendo reprimir uma careta de desagrado. A loira logo se levantou tirando uma foto e mandando no grupo do celular. Aonde havia ela e os outros líderes de esquadrão, aquele grupo só servia para passar informações importantes.
Junto com a foto a legenda de " qual esquadrão" era enviada, não demorou muito para Dominic responder " meu". A jovem suspirou.
— O nome dele é Wil...
— WILLIAM! não!— a voz aguda de uma mulher fez com que Sara interrompesse as informações que séria passadas para o alfa.— Meu filho! me deixem passar! quero passar! —os olhos da mulher estavam nitidamente amarelos.— meu filho porrå!
A loira calmamente caminhou até a mulher e pediu para o seus soldados a deixar passar. Sarah logo se colocou a frente da moça pedindo calma, ela não poderia passar ou tocar em seu filho no momento. Ele teria que passar no laboratório primeiro.
— Por favor senhora... qual seu nome?— a moça olhava através do ombros de Sarah para seu filho.— olhe para mim, qual seu nome?
— Celeste Rodrigues— a voz trêmula da mulher finalmente foi ouvida. — Ótimo senhorita Celeste, sou Sarah não moro na parte oeste mas creio que a senhora me conheça. Olha no momento você não pode tocar no seu filho, até o pessoal do laboratório chegar e fazer a análise.— A loira falava na maior calma mas não parecia muito que a senhora estava ouvindo.
— É meu filho...— a senhora caia de joelhos em puro desespero.— meu garotinho, meu menino...
— É melhor a senhora vim comigo...— assim que a loira colocou as mãos no ombro da senhora a mesma a olhou com puro odeio.
— Ir com você! — a mulher brutalmente tirou as mãos de Sarah de seu corpo, se levantando com tamanha raiva no olhar.— Ir com você! — a senhora gritava chamando atenção de todos.— seu trabalho é proteger a alcatéia! eu nunca tinha visto você antes, mas sei que quem comanda o esquadrão de batalha é a grande Sarah Keller! — a mulher logo empurrou a loira que fechou as mãos em punho.— meu filho! está mörto! o alfa deveria escolher outra pessoa! sem ser uma garotinha frágil que parece mais uma Barbie do que uma líder de esquadrão! a culpa é sua! sua! — assim que a senhora levantou a mão para enfim dar um tapa em Sarah.
O pulso da mesma foi seguro com mãos fortes e firmes, assim que Sarah olhou para o lado Jacob estava na sua forma humana. Com roupas que provavelmente séria empresta de alguém. Os olhos dourados pouco eram visto pelos membros da alcatéia, sempre eram o típico vermelho, aonde somente o Mat dominava mas no momento ambos os lobos estavam em revoltada.
— Eu entendo completamente a irá de perder um filho sem poder agir, mas creio que a senhora não quer me ensinar como devo liderar minha alcatéia. Sarah é a única pessoa que pode ocupar o cargo que tem, creio que a senhora não se recorda quantas vezes ela e seu esquadrão cuidou de nós. E sim eu digo nós, pois antes de qualquer problema ou perigo chegar a mim ou a minha esposa, é a senhorita Keller e seu esquadrão que está de frente. Isso não é problema do nosso mundo sim do lado humano, que estamos resolvendo...— a voz de Jacob era firme fazendo a senhora manter o olhar ao chão e soar frio.— eu espero que quando ver novamente a tenente coronel do esquadrão de batalha a trate com mais respeito, pois ela poderia punir a senhora...— o alfa logo soltou o braço da mulher que se encontrava vermelho.— por favor vá tomar uma água, quando a senhora poder se despedir de seu filho, irei pedir para lhe chamar.
Talvez Celeste poderia estar certa, em todos os séculos que Sarah comandava o esquadrão nunca deve tantas mörtes. Algo estava errado e ela não consigo ver o que! a raiva que a loira sentia a deixava cega. Assim que as mãos do alfa tocaram seu ombro a culpa e raiva parecia sumir.
— Vamos deixa o pessoal do lab...
— Tem algo errado, muito errado— como um clarão a loira finalmente notou o que seria talvez o ponto inicial da solução.— os humanos eles...— Sarah por um momento esqueceu que Jacob estava ali. Sua mente finalmente estava funcionando como de costume, a loira deu dois passos na frente do corpo mörto. Keller passava as pontas das unhas no véu que separava os dois mundos. Ela conseguia sentir a energia do feitiço, ela sentia como um espelho de água seus dedos tocando o véu.
— Sarah!— o alfa gritou assim que a loira saiu correndo na direção aonde a mãe do jovem havia ido.
— Senhora Celeste!— a loira adentrou o bar aonde a senhora se encontrava com um copo de água.— olha eu sei que a senhora deve estar com muita raiva de mim, não tiro sua razão. Mas eu preciso saber se seu filho tinha algum contato com o mundo humano...— o alfa adentrou minutos depois da loira. Jacob colocava as mãos no bolso enquanto olhava a situação, ele havia entendido que a loira estava em um dos seus jogos. A mente de Sarah funcionava como um grande labirinto aonde ela sempre achava saída ou solução mais lógica para tudo.— Celeste...olha não estou pedindo, agora eu estou ordenando que você me responda o que perguntei.— a voz da loira foi firme, finalmente Sarah era ela mesma.
— Não! se é o que quer saber! o meu Will não tinha nenhum contato com o mundo humano!— o olhar sério de Sarah fez a senhora finalmente enteder a hierarquia, e no momento Sarah estava no top. — Desculpe...estou nervosa, meu garoto tocava em uma banda, no mundo humano.
— Qual cidade ou pais?— A expressão de Jacob era de dúvida e raiva, já a da loira relaxada como se a mesma tivesse colocando as coisas em ordem.
— Ki...alguma coisa é a cidade próxima do véu— Celeste finalmente resolveu colaborar.— Kiriadar, é isso!
— Outra vez esse lugar!— Jacob finalmente se pronunciou.— Sarah explicações...
— Pensa comigo!— como se Celeste estivesse desaparecido. Sarah finalmente havia achado a resposta que precisava.— O único! humano que pode passar pelo véu sem estar acompanhando ou marcado, é um dos membros do conselho correto?— o alfa confirma.— humanos não podem passar sozinhos, ou tem que estar marcado que mora desse lado ou tem que ser companheiro de alguém...
— Como eles estão entrando?— Jacob parecia finalmente enteder a mente da jovem.
— Exatamente! como eles estão entrando! já foram cinquenta mörtes do nosso lado e cem no mundo das ninfas!— Sarah andava de um lado pro outro.— como eles estão entrando?
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