26 - Valentina

862 Palavras

Depois do almoço, a casa ficou naquele silêncio quente de depois das duas da tarde. Eu lavei a louça com preguiça e barriga pesada, e ele ficou jogado no sofá vendo clipe no YouTube pela TV. Mais pro fim da tarde, eu sentei do lado dele. Sem muito contato, mas perto o suficiente pra sentir o calor do corpo dele. E o cheiro. Sempre o cheiro. O JL mexia no celular com uma mão, a outra largada no encosto atrás de mim. Não era exatamente um abraço, mas… quase. — Tu acha que ele vai nascer a cara de quem? — perguntou de repente, sem tirar os olhos da tela. — Se for a sua, já nasce com cara de marrento. — soltou um riso curto. Aquele meio pelo nariz. — Melhor marrento do que mimado. — Tá chamando meu filho de mimado, JL? — Nosso filho. E não, tô dizendo que se puxar você, vai querer nasce

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