O céu já tava se apagando quando Yasmin se espreguiçou no meio da bagunça, com uma mancha de tinta azul no queixo e outra no cabelo.
— Missão cumprida, gravidinha — disse, batendo as mãos como se tivesse acabado de construir um castelo. — Agora eu vou vazar antes que escureça de vez. Meu pai já fica noiado com essas minhas viagens.
— Já? — falei, tentando esconder o tom meio manhoso. Eu odiava admitir, mas a presença dela deixava tudo mais leve.
— Já. — Ela me lançou um olhar cúmplice, depois olhou pro JL, que ainda tava arrumando os pincéis no canto. — E tu, cuida dela. E do Zezinho. Senão eu volto com força.
Ele só assentiu, e mesmo sem olhar diretamente pra mim, deu aquele meio sorriso que deixava tudo complicado.
Yasmin me deu um beijo estalado na testa, pegou a mochila e saiu com
