Pra depois

852 Palavras

Adelson narrando Eu estava pensativo demais pra ignorar. Por que uma prima criaria a outra como filha? Por quê? E ainda deixaria a menina ser abu.sada? Algo estava errado e eu precisava entender. Quando entrei em casa, fui direto pra cozinha. Meus olhos caíram em uma parte do processador, aquela que serve como liquidificador. Encostei o objeto na parede, segurando firme, e fiz um esgar de raiva. Eu ia fazer Llse falar. Ela e Dondoca iriam abrir a boca. Confessariam até o que não tinham feito. Eu era bom nisso. Só precisava de alguns minutos em minhas mãos. Mas aí, minha pequena apareceu na porta da cozinha, sorrindo pra mim. — Está com dor? — perguntei, tentando me acalmar ao ver seu rostinho. — Não, o remédio que você me deu me deixou sem dor — respondeu, tranquila. — Onde está minh

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