Capítulo 11
Brant Smith
Uma semana.
Sete dias desde que eu fui alvejado e quase deixado pra morrer num beco qualquer de Londres.
Sete dias de dor, silêncio… e pensamentos que eu não deveria estar tendo.
Estava no meu apartamento — um lugar discreto, longe da mansão da família, onde ninguém fazia perguntas.
Era o único espaço onde eu podia ser Brant sem precisar vestir a máscara de irmão invisível, filho rejeitado ou CEO sem poder.
Disse à minha família que precisava de espaço, que estava resolvendo coisas da empresa.
Eles nem se preocuparam em questionar.
Pra eles, eu nunca fui o que importava.
A ferida ainda doía. Mas o que mais doía mesmo… era lembrar.
Dela.
A imagem daquela mulher nos arbustos continuava me assombrando.
A forma como ela olhou pra mim, como hesitou.
E depoi
