Capítulo 8

776 Palavras
Julia Eu não esperava que isso iria acontecer. Esbarrei em suas coisas e corremos para tentar pegar, mas acabei caindo em cima do Gustavo. Minhas bochechas devem estar super vermelhas já que as sinto queimarem. -Consegui pegar - Sorrir sem graça. Faço o mesmo pra disfarçar, mas acabo acompanhando seu olhar dos meus olhos até a minha boca que agora está em meu colo e tenho medo de descer mais. -Desculpa - Me apresso em levantar, mas Gustavo me puxa pra cima dele novamente - Gustavo... - O encaro sem transparecer nenhuma expressão. Ele me solta. -Desculpa, Ju - Ele me tira de cima dele com cuidado. Levantamos, e pra ficar pior, minha toalha cai. Ele me olha sem saber o que fazer. -SAI DAQUI, GUSTAVO! - Me enrolo na toalha empurrando ele pra fora do quarto em desespero e fecho a porta. Visto minha calcinha, coloco a blusa, e fico ali na cama pensando como vou olhar pro Gustavo. Depois de um tempo escuto baterem na porta. -Pode entrar - Autorizo e Gustavo abre a porta. -Tá pronto - Seu olhar me fita e eu o encaro sem saber o que fazer de tanta vergonha - Não quer mais comer? -Estou indo - Me levanto devagarinho. -Para, Julia. Não precisa ter vergonha. -É que... - Ele sorrir. -Quem faz tanta cerimônia pra comer, Julia? Não tem vergonha em comer. Tinha me esquecido que ele age como se nada tivesse acontecido. -Vamos? - Afirmo com a cabeça e corro pra mesa - Você me surpreende com essas mudanças - Rir me servindo mais e eu atacando o prato com tudo. Gustavo Claro que eu me fiz de i****a, é o que faço de melhor. A mina realmente estava cheia de fome, só não comeu o prato porque eu não deixei. -c*****o, Ju - Rio alto. -Vai se f***r. -Isso é miojo, meu anjo. Não macarronada recheada de queijo e tudo mais. -Se fuder não quer, né? - Levanta e leva o prato até a pia. -Deixa que eu lavo, cara - Levo o meu também. -Deixa que eu lavo, Gustavo - Pega o prato da minha mão - Você já está fazendo muito. -Para de ser teimosa. Vou mesmo ser obrigado? - Ela me encara tipo "o quê?". Sorrio maliciosamente e começo a fazer cócegas na mesma. -Eu me rendo! - Fala tudo embolado por causa dos seus risos. -Fala de novo - Acelero as cócegas. -Eu...me-me rend-do... - Continuo. Quando vejo a mesma quase se desequilibrar, a agarro que cora. -Pode lavar, garotão - Me entrega o pano de prato e disfarça indo até o quarto e fechando a porta. Essa p***a é louca, só ajudei, acho que mais um pouquinho fodia... Desligo as luzes da casa e deito no colchão que havia colocado para deitar na sala, me ajeito e adormeço. Acabo sendo acordado com uma mão leve sobre meus ombros e eles me chacoalham suavemente. -Gustavo...Acorda, por favor - Vou abrindo os olhos devagar e sinto meu corpo colando - Gustavo, a luz acabou. Me sento no colchão - Volta a dormir - Bocejo - Ninguém morre sem luz, Ju - Semicerrei os olhos. -Eu morro - Revela baixinho. -Você tem medo do escuro? - Desvia o olhar - Deita aqui e fica quietinha. -Gustavo... -Não vou fazer nada com você, cara - Resmungo baixinho e a olho que me encara - A não ser que você queira. Acho meio difícil você resistir a isso tudo aqui né, princesa. -i****a. Chega pra lá e vira de costas - Gesticula - Não ouse em tentar alguma coisa. -Mais fácil você tentar fazer alguma coisa. Vou te denunciar antes - Ela bufa e deita ao meu lado. Sinto ela se mexendo a todo momento. -Você não sabe ficar quieta? - Me viro pra ela que também se vira, fazendo que nossas respirações se misturem. -Não consigo...Acho que estou com frio. -Está um calor da p***a, e você está enrolada com um edredom maravilhoso. -Mas estou com frio - Reclama baixinho. -Vira - Mando. -Mas... - A encaro que obedece e vira. Abraço a mesma por trás colando nossos corpos, ajeito mais a coberta em todo seu corpo. Mas a garota tinha mesmo que dormir de calcinha? Podia ter colocado um short por baixo da blusa. -Gustavo... -Dorme, Ju. Não vou fazer nada com você além de te esquentar, fica sussa. E me esquentar, tão linda essa filha da p**a com aquela raba colada em mim. Tenho que me segurar. Acordo no dia seguinte sozinho. Ando até o banheiro e tomo um banho para despertar daquele calor, a luz já tinha voltado. Enrolo a toalha na cintura e vou até a cozinha vendo uma linda imagem. -Bom dia, Julinha - A assusto. -i****a. Nem sei por que fiz um bom agrado pra você. -Depois de ter me evitado, deveria se desculpar - Me encara e logo me arrependo de ter dito aquilo. Vou até meu quarto e procuro uma bermuda.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR