Capítulo 5: Uma Pausa
Os gemidos de Thainá enchiam a sala, cada som saindo como música para os ouvidos dele. Ele alternava entre chupadas profundas e mordidas suaves no bico do seio, enquanto sua outra mão deslizava pela cintura dela, chegando à borda da parte de baixo do biquíni. Seus dedos começaram a explorar a i********e dela por cima do tecido úmido, traçando movimentos lentos e provocantes que a fizeram arquear o corpo contra ele.
— Você é tão perfeita. — ele murmurou, com a voz rouca, sem parar de adorá-la com os lábios e a língua.
Thainá agarrou os ombros dele, os dedos cravando na pele bronzeada, incapaz de conter o prazer que a tomava. Quando ele finalmente deslizou o tecido para baixo, expondo-a completamente, Marco parou por um instante, apenas para admirar a visão à sua frente.
— Meu Deus, Thainá... você é a coisa mais linda que já vi.
Ele a ergueu com facilidade, colocando-a sobre a mesa que havia na sala, posicionando-a com as pernas abertas. Ela corou, mas não desviou o olhar dele, e a expressão de desejo e adoração nos olhos de Marco fez qualquer traço de vergonha desaparecer.
Ele se ajoelhou entre as pernas dela, beijando a parte interna de suas coxas com lentidão e intenção. Cada toque, cada beijo, era uma tortura deliciosa que a fazia gemer e se contorcer. Quando finalmente chegou ao centro do desejo dela, Marco a explorou com a boca, a língua encontrando o ponto exato que fazia Thainá estremecer.
Ao mesmo tempo, seus dedos deslizaram para dentro dela com cuidado, preparando-a, enquanto a boca trabalhava incansavelmente para levá-la a um lugar que nenhum outro homem jamais a levou. Thainá segurava os cabelos curtos dele, puxando levemente, enquanto o corpo dela se entregava completamente ao prazer.
— Marco, por favor...— ela gemeu, a voz embargada e carregada de necessidade.
Ele sorriu contra a pele dela, sentindo-se no controle total do prazer que proporcionava. — Ainda não terminei de provar você. — respondeu, antes de voltar a devorá-la, intensificando os movimentos.
Thainá arqueou o corpo, sentindo uma onda de calor subir por ela, levando-a cada vez mais perto de um clímax que parecia inevitável e arrebatador.
Thainá sentia como se cada parte de seu corpo estivesse prestes a explodir. Marco parecia saber exatamente como tocá-la, onde pressionar, onde explorar, como se ele conhecesse cada segredo do corpo dela. A língua dele era precisa, os movimentos dos dedos intensos e profundamente íntimos, e o ritmo que ele estabelecia a levava a um estado de êxtase absoluto.
— Marco... eu... não consigo... — ela murmurava, a respiração entrecortada, enquanto seus dedos apertavam os cabelos dele com força, incapaz de conter as ondas de prazer que a tomavam.
Ele não parava, não diminuía o ritmo, e o som dos gemidos dela só o incentivava a continuar. O calor no corpo de Thainá atingiu o ponto máximo, e ela finalmente se rendeu, deixando o clímax tomar conta. O prazer veio como uma onda arrebatadora, fazendo-a estremecer dos pés à cabeça, enquanto um gemido longo e intenso escapava de seus lábios.
Marco permaneceu ali, aproveitando cada momento, absorvendo cada reação dela enquanto ela se recuperava, o corpo ainda tremendo. Quando finalmente levantou o rosto, seus olhos brilhavam de satisfação, o sorriso nos lábios denunciando o quanto ele estava orgulhoso de tê-la levado até aquele ponto.
Ele se aproximou novamente, inclinando-se sobre ela, e a beijou profundamente, permitindo que ela provasse o próprio gosto misturado ao desejo dele.
— Isso foi... — Thainá começou, sem fôlego, mas sem conseguir encontrar as palavras.
— Incrível. — ele completou, com um tom rouco e confiante. Ele acariciou o rosto dela, seu polegar traçando suavemente a linha do maxilar. — Mas eu não terminei com você, Thainá. Isso foi só o começo.
Ela sorriu, ainda ofegante, enquanto suas mãos subiam para os ombros dele, puxando-o para mais perto. — Então não me faça esperar.
O desejo entre os dois permanecia tão intenso quanto antes, e o clima na sala prometia que aquela noite estava longe de acabar.
Marco congelou no instante em que ouviu a batida na porta, o corpo ainda pressionado contra o de Thainá, tão próximo de atravessar aquele limite tão tentador. O som da voz de Ernesto do outro lado fez seu coração disparar, não de excitação, mas de um alerta que misturava perigo e culpa.
Thainá arregalou os olhos, mordendo o lábio com força para conter um suspiro que insistia em escapar. Ela olhou para Marco, seu rosto ainda corado pelo desejo, mas agora com uma mistura de susto e adrenalina.
— Thainá? Está aí? Vi vocês dois entrando, mas ninguém responde. — Ernesto insistiu, a voz grave e carregada de desconfiança.
Marco levou um dedo aos lábios dela, sinalizando para que ficasse em silêncio, enquanto tentava recuperar o controle da situação. Ele se afastou levemente, ajustando a sunga de forma rápida, enquanto Thainá puxava a parte de baixo do biquíni, ainda sobre a mesa, mas tentando se recompor o mais discretamente possível.
A batida na porta se repetiu, mais forte desta vez.
— Já vai! — ela conseguiu responder, tentando soar casual, mas sua voz saiu mais alta e aguda do que gostaria.
Marco franziu o cenho, olhando para ela com uma expressão que dizia claramente: É isso o melhor que você consegue?
Ela revirou os olhos, agora lutando para amarrar o biquíni de forma apressada. Quando terminou, desceu da mesa, ainda sentindo os músculos trêmulos do que quase aconteceu. Antes de abrir a porta, ela olhou para Marco, que estava encostado na parede, os braços cruzados, tentando parecer relaxado, mas o olhar ainda queimando de desejo.
—Fique quieto. — ela sussurrou para ele, com um sorriso provocante antes de virar a maçaneta.
Ao abrir a porta, encontrou Ernesto parado ali, as sobrancelhas erguidas e um olhar curioso que a fez engolir em seco.
— Estava te procurando. Sua mãe queria que você ajudasse a buscar algo na cozinha, mas você desapareceu. Está tudo bem? — Ernesto perguntou, olhando por cima do ombro dela, como se estivesse tentando ver quem mais estava no cômodo.
— Sim, claro, tudo bem. — Thainá respondeu rapidamente, cruzando os braços sobre o peito, ainda tentando controlar a respiração. — Só... estava resolvendo algo.
— Algo? — Ernesto repetiu, desconfiado, enquanto tentava espiar melhor o ambiente. Marco, no entanto, continuava fora de vista, escondido estrategicamente atrás da porta.
— Sim, nada importante. Eu já vou lá ajudar minha mãe. — ela disse, apressando-se a fechar a porta antes que Ernesto pudesse fazer mais perguntas.
Quando se virou, Marco estava com um sorriso divertido no rosto, balançando a cabeça. — Você quase entregou tudo, sabia?
— Ah, cala a boca. — ela respondeu, corando novamente, mas não conseguiu esconder o sorriso. — E agora? Como saímos dessa?
Marco se aproximou, segurando o rosto dela com uma das mãos e beijando-a rapidamente, ainda intenso, mas agora com um toque de humor na tensão. — Nós não terminamos, Thainá. Isso é uma pausa. E eu vou cobrar o restante da noite.
Thainá sentiu o estômago revirar de expectativa. Marco não era o tipo de homem que deixava algo pela metade, e ela sabia que ele não a deixaria esquecer o que tinha começado.
Antes que ela pudesse responder, ele inclinou-se, roubando mais um beijo, rápido, mas ainda assim devastador. Os lábios dele eram firmes, exigentes, deixando-a sem ar quando finalmente se afastou.
— Agora vá. — ele disse, sua voz voltando a ser controlada, mas os olhos ainda brilhavam de desejo. — Mas lembre-se, eu ainda vou te fazer pagar por me deixar assim. — ele segurou e balançou o m****o ainda duro por cima da sunga.
Ela riu, mais nervosa do que confiante, e deslizou para fora do escritório, ajustando rapidamente o biquíni enquanto caminhava de volta para a área da festa. O barulho das pessoas, a música e o riso no jardim eram um contraste absoluto com o caos que ela sentia por dentro.
Quando finalmente encontrou sua mãe, Isabel, e Ernesto conversando com outros convidados, ela tentou parecer casual, como se nada de mais tivesse acontecido.
—Ah, aí está você! — Isabel disse, lançando um olhar demorado para a filha. — Onde estava? Ernesto disse que você tinha sumido.
— Eu só fui... buscar um lugar tranquilo para respirar. — ela respondeu rapidamente, forçando um sorriso.
Isabel pareceu aceitar a resposta, mas Ernesto não parecia tão convencido. Ele a olhou com atenção, estreitando os olhos, mas não disse nada.
Enquanto Thainá tentava se misturar aos outros convidados, sentiu um olhar queimando em suas costas. Quando se virou discretamente, encontrou Marco parado perto da piscina, com um copo na mão e aquele mesmo sorriso provocante nos lábios.
Ele ergueu o copo em um gesto quase imperceptível, como se estivesse brindando a ela, antes de levar a bebida aos lábios.