Makyson Mancini †
O primeiro movimento.
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Os peįtos grandes e rosados balançando em minha frente, a büceta quente contra meu påu e o corpo suado daquela püta ruiva. Era o meu relaxante.
Segurava firme a bünda grande com a mão esquerda, não me importando com a marca que ficaria. Ela estava sendo paga para isso, segurava o copo de whisky na outra mão. Kiara gemia alto fazendo ecoar pelo quarto da boate, assim que levei o copo aos lábios a olhando de maneira lascívia, senti seu corpo todo tremer em meus abraços.
A mesma jogava seu pescoço para trás, agarrando as unhas em meu pescoço e intensificando aquela rebolada incrível que fazia. Senti meu corpo tremer junto ao dela, o copo de vidro fazia barulho se quebrando ao chão. Me importei em agarrar forte sua cintura, levantando meu quartil e a fudendo de maneira bruta, ouvia nossos corpos se chocar os gemidos e sussurros de Kiara fazia meus movimentos ficarem mais insanos.
— Oh Maky! Cåralho!— Assim que fechei meus olhos o gemido rouco escapava pela minha boca, podia sentir a büceta de Kiara apertar meu påu e seu corpo tremer. — nossa...— a respiração da ruiva estava descontrolada enquanto me olhava com os olhos brilhando. — isso foi incrível Maky.
A retirei do meu colo, fazendo-a se sentar no sofá antes que pudesse concluir o beijo desejado. Tirei a camisinha, amarrando-a firmemente, e logo ajustei a calça e o terno. Enquanto Kiara bebia seu gin, eu caminhava até o banheiro para me livrar daquele plástico, passando as mãos rapidamente pelo cabelo.
— Vai voltar hoje à noite? — a ruiva sorria na minha direção.
— Não, tenho coisas para fazer. — olhava minha carteira enquanto tirava três notas. — Toma.
— Já disse que não quero mais o seu dinheiro, virei sua favorita. Sou a única do clube que fica com o grande chefe Mancini, e isso já me basta! — a ruiva saía nervosa do sofá, colocando seu hobby preto novamente. — Mas aceito um beijo.
— Já disse que entre nós não rola beijo. — nunca gostei de beijar nenhuma delas, e com Kiara não iria mudar. Realmente gostava de transår com ela, nada além. — Vou deixar aqui, se não pegar, outra vai. Não seria burra de perder dinheiro, né?
Assim que peguei meu celular, beijei sua testa, deixando-a sozinha no quarto do clube. Caminhava até a porta dos fundos; assim que saí, um dos meus capangas apagava o cigarro, enquanto o outro já entrava na porta do motorista. Abri a porta do carro, e não demorou muito para a partida ser dada.
Suspirei assim que meu celular tocou.
— Guten Morgen, Felipe! — atendia de maneira animada, ouvindo meu amigo suspirar na linha. — Que isso, o dia nem começou e você já está mål-humorado; espera o sol nascer primeiro.
— Makyson, onde você estava? — Felipe me cortou antes que pudesse responder. — Na real, nem sei por que eu pergunto; temos problemas.
A voz séria dele fez meu sorriso morrer; ao olhar para o retrovisor, Victor pegou meu olhar e deu meia volta no carro.
— Qual tipo de problema? — dizia, estalando meus dedos.
— Não demora, porrå! — a ligação foi rapidamente encerrada. Aguardei novamente o aparelho enquanto pegava um cigarro; tinha que fumar meu primeiro cigarro pelo menos com a paz temporária.
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Felipe Asimov entrava na minha sala, impecável como sempre, com um notebook em uma mão e uma pasta na outra. O terno preto com o brasão da nossa máfia portado no bolso, a pele negrå parecia brilhar, o cabelo cortado e barba feita como se tivesse acabado de sair do salão. O olhar castanho era a única coisa que tirava toda a sua pose de dureza.
— Ariel Gonzalez. — foi a primeira coisa que ouvi assim que o mesmo se sentou na minha frente. Tirei os olhos do computador para encarar o mesmo. — A conhece?
— Não, por que deveria? — peguei a pasta que Felipe me entregou. Tirando três fotos de dentro, senti um calafrio na espinha. As fotos eram de uma jovem, aparentemente vinte e quatro a vinte e cinco anos. A pele negrå e os cabelos longos em cachos perfeitos. O olhar verde parecia esmeralda, a boca parecia fazer um formato de coração de tão carnuda e vermelha. — Meu amigo, se eu tivesse visto essa mulher, garanto que não esqueceria.
Joguei as fotos na mesa, incomodado com o calafrio.
— Isso chegou para mim hoje às quatro da manhã. — assim que Felipe abriu a tela do computador e virou em minha direção, senti seu nervosismo com as mãos trêmulas.
Logo que deu play no vídeo, a mulher das fotos estava lá, toda ensanguentada, o cabelo cacheado grudava na testa. O nariz fino e delicado parecia quebrado, supercílios e boca cortados. Ela chorava compulsivamente, enquanto um homem encapuzado gritava com ela, agarrando o restante de seus cabelos.
— Makyson Mancini, estamos com algo que pertence a você! — o encapuzado olhava para o vídeo, e em seus olhos era vista a diversão. — Diga a ele para vir buscar! — o rapaz gritava em russo, e era claro no olhar da menina que ela não entendia. Ele repetia a frase, e quando não ganhava a resposta, a batia de novo.
— Que porrå é essa? — perguntei sem entender exatamente o que tudo aquilo tinha a ver comigo. — Quem é ela?
— Mora no Brasil, porém nasceu na Itália. Tem vinte e quatro anos, e foi confundida com a Débora... a noiva que seu pai arranjou para você. — Felipe dizia tudo rapidamente e levantava indo até a mesa de bebidas.
— Débora não se parece nem um pouco com ela... — o comportamento de Asimov estava estranho demais aos meus olhos.
— Não. Mas seu pai mexeu no meu computador, e ao invés de mandar a foto da Débora para sua mãe, mandou a de Ariel, no dia que a casa dos seus pais foi invadida e o computador dela foi roubado. Eles tiveram a certeza de que ela era sua noiva. — em um único gole, Felipe bebeu três dedos de uísque. — Preciso que mande homens, ou você mesmo vá buscá-la.
— O porquê diabos faria isso por uma mulher que nem parte da minha vida faz? — peguei meu maço de cigarros enquanto me ajeitava na cadeira. — Ela que se dane, e os ciganos que se lasquem junto. — assim que acendi o isqueiro, ouvi o copo ser quebrado, levantei o olhar, vendo a mão de Felipe toda cheia de sangue e metade do vidro ainda lá. — Eu não a conheço... — levantei calmamente da cadeira, apoiando minhas mãos na ponta da mesa, olhando nos fundos dos olhos do meu consigliere. — Mas você sim.
— Ela é minha meia-irmã... — a voz baixa de Felipe e o olhar perdido entregaram a verdade. — Minha mãe teve um caso na Itália, conhece o Jorge. — enquanto limpava a mão, ele voltava a se sentar na cadeira, sem desviar o olhar do meu.
— Ele pediu para ela escolher, ou abandonava a menina... Ou você já sabe o resto e o motivo pelo perdão da traição entre meus pais. Não estou pedindo como conselheiro, e sim como amigo; minha mãe ainda não viu isso. Mas eles estão envolvendo diretamente você nessa história, seu nome está no vídeo e se isso chegar até a família... Minha mãe infarta.