Jerrane Acordei naquela manhã me sentindo um turbilhão de emoções. O sol entrava pela janela, mas não conseguia me sentir animada. Era o dia em que começaria o tratamento. Minha tia Sandra, que sempre foi meu porto seguro, estava lá, pronta para me apoiar. Olhei para o espelho e vi alguém que não reconhecia bem. O rosto um pouco pálido, mas a determinação em não desistir estava ali. Sandra: Vamos, Jerrane! Está na hora de ir. Respirei fundo e segui minha tia. A viagem até o INCA, o hospital onde faria meu tratamento, era um misto de ansiedade e medo. O trânsito na cidade parecia mais intenso do que nunca, cada buzina me lembrava do que estava por vir. O INCA era conhecido, um lugar que já havia ouvido falar muitas vezes, mas agora era mais do que uma referência. Era onde eu iria enfrent

