ALANA NARRANDO
Depois de um dia inteiro na correria da ONG, eu só queria uma coisa: paz. A entrega das cestas tinha sido um sucesso, mas também tinha sido um caos. Portão arrombado, confusão, preocupação com a Sil… tudo ao mesmo tempo. No fim, só o que restava era o cansaço e a certeza de que a gente tava fazendo a diferença.
Voltei pra casa com as meninas e a minha mãe, cada uma rindo das besteiras da outra, tentando aliviar o clima pesado do dia. Assim que cheguei, nem pensei duas vezes, fui direto pro quarto, peguei uma toalha e corri pro banho.
A água quente caía no meu corpo, e eu fechei os olhos por um momento, deixando tudo escorrer junto com a espuma. Estava lavando os cabelos quando senti, Um braço. Firme. Quente. Rodeando minha cintura por trás.
Abri os olhos assustada, com o
