SIL NARRANDO Depois da invasão, eu fiquei ali… esperando. Talibã tinha dito que voltaria pra gente conversar, e por mais que minha cabeça estivesse um turbilhão, meu coração acreditou. Tomei um banho demorado, passei meu melhor hidratante, me arrumei toda. Me olhei no espelho e até sorri. Parecia que, finalmente, alguma coisa entre nós ia fazer sentido. Mas o tempo foi passando. Cada minuto mais longo que o outro, e ele... nada. Cansada de esperar, tirei a roupa que tinha escolhido com tanto cuidado, coloquei meu pijama de algodão velho e fui pra sala, onde minha mãe estava assistindo um filme. Me afundei no sofá ao lado dela, tentando fingir que não estava decepcionada. Mandei mensagem pra Allana, queria saber se tava tudo bem com ela também, mas ela não respondeu. Já era tarde, então

