Morte narrando Depois que saí do posto com a Isabel, tudo que eu queria era chegar em casa, tirar aquela roupa suada e me jogar na cama. A noite tinha sido longa demais, a adrenalina já tava baixando, e o corpo começando a cobrar. Cada músculo parecia gritar por descanso. Apesar de ainda estarei em forma, já não sou mais novo igual antes que eu passava horas e horas correndo nesse morro. No portão de casa, demos de cara com o Pesadelo e a Allana. Trocamos um olhar rápido, e entendi que ele ainda tinha coisa pra resolver sobre a invasão na boca. Ele seguiu seu caminho, e a Allana entrou com a gente. — Amor, vamos tomar um banho e dormir? — perguntei, na esperança de apagar junto com ela. Mas ela balançou a cabeça, sorrindo de leve. — Vou fazer um café da manhã pra gente comer primeiro

