capítulo 68

1309 Palavras

Cláudia narrando Meu nome é Cláudia. Tenente Cláudia, pra quem usa a farda. Mas antes de ser isso, eu fui só mais uma garota da comunidade querendo mudar de vida. Entrei pra polícia cedo, cheia de sonhos e coragem mais coragem do que juízo, talvez. Meu sonho era usar as estrelas no ombro, chegar ao topo. Ser respeitada. E por mais que falem que farda é tudo igual, pra mulher nunca é. Conviver naquele ambiente masculino foi um teste diário. Ou você se impõe ou te engolem. Aprendi a andar com a coluna reta, o olhar firme, a voz segura. Mesmo quando por dentro tudo tremia. Eu chamava atenção por onde passava. Parte por ser mulher, parte por saber exatamente o que eu queria. Foi isso que chamou a atenção do Tenente Alexandre. Ele era experiente, respeitado, dono de um olhar que enxergava lo

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