Capítulo 7 - Orgasmos

1215 Palavras
"Esta noite é a noite que vou deixar você saber É a noite em que nós perderemos o controle Você precisa disso, acreditar nisso Hoje à noite eu vou ser o melhor você que já teve." Sebastian não tira as mãos da minha cintura e eu admito que gosto disso. Ao chegarmos no restaurante do hotel vejo Sylvia e um homem muito elegante ao seu lado. Penso ser o homem com o qual falei no telefone, o dono da nova empresa brasileira. - Sr. Hayden. - Ele aperta a mão de Sebastian. - Sr. Fernandes - Sebastian diz, o homem vira-se para mim e estende sua mão, quando eu a pego ele a segura e leva até os seus lábios, plantando um beijo. Sebastian o fulmina com os olhos. - É um prazer conhecer a dona da mais bela voz, que eu conhecia apenas por telefone. E agora, vejo dona de uma aparência belíssima também. - Diz com um inglês muito bom. - Muito obrigada. - Agradeço de forma profissional. Sebastian pede para que todos nos sentemos e eu fico ao seu lado. Os cavalheiros passam horas discutindo pontos e propostas. Sylvia traduz toda a conversa em seu laptop. Ela a colocou em inglês e depois fez toda a tradução. Eu estou anotando tudo, para pôr nos contratos. O homem com o qual falei chama-se Marcelo Fernandes e fala tão fluente nossa língua que fico surpresa. Ao terminarem suas discussões eles pedem o cardápio. O garçom do restaurante aparece e entrega quatro cardápios, pego o meu e escolho um prato leve para iniciar o jantar. - Você tem uma secretária bela e muito eficiente, Sr. Hayden. - Marcelo diz com um sorriso. Seus olhos são azuis e seus cabelos são louros. O brasileiros são homens realmente lindos. - Eu sei. - Sebastian diz ríspido. Sylvia apenas observa tudo. - Obrigada. - Digo e todos voltamos a jantar. Ao terminar de jantarmos os cavalheiros apertam as mãos e o Marcelo cumprimenta à Sylvia e eu. - Posso falar com você um instante? - Pergunta. Vejo Sebastian respirar fundo. - Sim. - Digo e o acompanho. - Eu estava pensando se você gostaria de sair para jantar comigo. Uau, direto. - Agradeço pelo convite, mas minha resposta é não. Não estou interessada nesse tipo de relação. - E qual tipo de relação está interessada? - Ele pergunta se aproximando de mim. - Isso é algo pessoal, Sr. Fernandes. - Tudo bem, linda. - Ele diz. - Tenha uma boa noite, senhor. - Marcelo segura meus braços e me puxa para ele. - Me solta. - Só aceite o meu número, então. Quem sabe podemos fazer alguma coisa, caso mude de ideia. - Ele me solta e eu vejo Sebastian nos olhar com cara de " eu vou matar esse desgraçado". - Ok. Mas não creio que isso vá acontecer. Ando apressadamente e me despeço da Sylvia e do Sebastian. Entro no elevador e aperto o botão. Sebastian segura as portas do elevador e pergunta se há algum problema em ele ir também, já que estamos dividindo o quarto. Faço que não e as portas se fecham atrás de nós. - Que p***a foi aquela? - Ele pergunta. - O Sr. Fernandes conversando comigo. Qual é o problema? - Pergunto. - Você está me testando, Rosalie? - Deveria? - Digo o encarando. Sebastian me pega pela cintura e me imprensa contra ele. - Estamos em um elevador, Sebastian. - Eu não me importo. - Ele diz com sua voz extremamente sexy. Beija-me com paixão e sinto suas mãos no meu sexo. - Você está molhada para mim. Sebastian me beija novamente e rasga-me a calcinha, introduzindo seu dedo dentro de mim. Grito e ele tampa minha boca com a outra mão. Estou pegando fogo. - Shhh... As portas já vão abrir. - Ele se afasta e guarda minha calcinha rasgada no bolso da sua calça. As portas abrem e eu tento me arrumar rapidamente. Sebastian coloca suas mãos em minha cintura e me guia até o nosso quarto. - Não tire seus saltos, Ros. - Ele fala fechando a porta e me dando beijos por todo o corpo. Sinto seus lábios descerem da minha orelha para o meu pescoço, clavícula, s***s, quadril e por último ele rasga meu vestido ao meio e me pressiona na porta. Pega cada uma das minhas coxas e as envolve em seu quadril, apertando-me contra sua ereção. Gemo. - Não banque o possessivo comigo, Sebastian. Eu não tenho nada com você. - Digo mordendo sua orelha. Ele dá um meio sorriso e massageia o meu c******s. Jogo a cabeça um pouco para trás e movimento meu quadril esperando por mais dele. Seu dedo entra e saí de mim, fazendo movimento circulares. - Estou com tanta vontade de entrar em você, Ros. - Sua voz é apenas um gemido rouco. - Então faça isso logo. Sebastian me solta para retirar suas roupas e pegar o preservativo. Logo depois ele me joga na cama e abre minhas pernas, beijando o interior das minhas coxas. Planta beijos em meu c******s e eu gemo alto. Sebastian coloca minhas pernas em seu ombro e chupa-me. Meus pensamentos me abandonam e eu só consigo sentir sua língua em meu c******s, ele puxa-o um pouco, volta a chupar e saborear cada pedaço. Sinto que estou perto de gozar. - Goze para mim, Ros. Seu gosto é tão maravilhoso. Arqueio o meu corpo para que ele tenha mais de mim, Sebastian segura firme minhas pernas e me chupa mais intensamente. Oh minha nossa. Ele introduz dois dedos em mim e eu sinto todo o meu corpo explodir em um orgasmo. Respiro com dificuldade e o vejo sorrir. - Vou lhe proporcionar mais um orgasmo, Srta. White. Mal tenho tempo de me recuperar da melhor sensação que já experimentei em minha vida e ele entra em mim. Suas estocadas são firmes e ao mesmo tempo delicadas. - Se eu viciar, você está fodida. - Sebastian diz com um sorriso malicioso. Ele entra em mim mais fundo e eu seguro os lençóis com força para não gritar. Seus movimentos de vai e vem são como uma tortura. Ele sabe disso. Me preenche e depois deixá-me a implorar por mais. - Sebastian... - Estou surtando. Ele aumenta a velocidade de suas estocadas e me preenche cada vez mais fundo. Ele geme tão alto quanto eu a cada vez que nossos corpos causam prazer. Mexo meus quadris para acompanhar seus movimentos e ele aumenta cada vez mais sua velocidade e firmeza. Sinto meu corpo ser invadido novamente pelo orgasmo e grito o seu nome. Seu corpo treme junto com o meu e ele me abraça fortemente. - p***a, o que foi isso? - Sebastian tira um mecha do meu cabelo que estava cobrindo a minha boca e beija-me suavemente. - Eu adoro você, Ros. - Ele diz com seu coração batendo tão rápido quanto o meu. - Talvez eu também te adore. - Digo. - Talvez? - Pergunta sorrindo. - Sim, talvez. - Quem sabe eu possa te fazer mudar de ideia com um terceiro round? - Adoraria ver se é capaz. Vejo seus olhos se iluminarem e um sorriso que eu nunca vi tão belo brotar dos seus lábios. - Acredite, eu sou capaz.
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