"Esta noite é a noite que vou deixar você saber
É a noite em que nós perderemos o controle
Você precisa disso, acreditar nisso
Hoje à noite eu vou ser o melhor você que já teve."
Sebastian não tira as mãos da minha cintura e eu admito que gosto disso.
Ao chegarmos no restaurante do hotel vejo Sylvia e um homem muito elegante ao seu lado. Penso ser o homem com o qual falei no telefone, o dono da nova empresa brasileira.
- Sr. Hayden. - Ele aperta a mão de Sebastian.
- Sr. Fernandes - Sebastian diz, o homem vira-se para mim e estende sua mão, quando eu a pego ele a segura e leva até os seus lábios, plantando um beijo.
Sebastian o fulmina com os olhos.
- É um prazer conhecer a dona da mais bela voz, que eu conhecia apenas por telefone. E agora, vejo dona de uma aparência belíssima também. - Diz com um inglês muito bom.
- Muito obrigada. - Agradeço de forma profissional.
Sebastian pede para que todos nos sentemos e eu fico ao seu lado. Os cavalheiros passam horas discutindo pontos e propostas.
Sylvia traduz toda a conversa em seu laptop. Ela a colocou em inglês e depois fez toda a tradução.
Eu estou anotando tudo, para pôr nos contratos.
O homem com o qual falei chama-se Marcelo Fernandes e fala tão fluente nossa língua que fico surpresa.
Ao terminarem suas discussões eles pedem o cardápio. O garçom do restaurante aparece e entrega quatro cardápios, pego o meu e escolho um prato leve para iniciar o jantar.
- Você tem uma secretária bela e muito eficiente, Sr. Hayden. - Marcelo diz com um sorriso. Seus olhos são azuis e seus cabelos são louros. O brasileiros são homens realmente lindos.
- Eu sei. - Sebastian diz ríspido.
Sylvia apenas observa tudo.
- Obrigada. - Digo e todos voltamos a jantar.
Ao terminar de jantarmos os cavalheiros apertam as mãos e o Marcelo cumprimenta à Sylvia e eu.
- Posso falar com você um instante? - Pergunta.
Vejo Sebastian respirar fundo.
- Sim. - Digo e o acompanho.
- Eu estava pensando se você gostaria de sair para jantar comigo.
Uau, direto.
- Agradeço pelo convite, mas minha resposta é não. Não estou interessada nesse tipo de relação.
- E qual tipo de relação está interessada? - Ele pergunta se aproximando de mim.
- Isso é algo pessoal, Sr. Fernandes.
- Tudo bem, linda. - Ele diz.
- Tenha uma boa noite, senhor. - Marcelo segura meus braços e me puxa para ele.
- Me solta.
- Só aceite o meu número, então. Quem sabe podemos fazer alguma coisa, caso mude de ideia. - Ele me solta e eu vejo Sebastian nos olhar com cara de " eu vou matar esse desgraçado".
- Ok. Mas não creio que isso vá acontecer.
Ando apressadamente e me despeço da Sylvia e do Sebastian.
Entro no elevador e aperto o botão.
Sebastian segura as portas do elevador e pergunta se há algum problema em ele ir também, já que estamos dividindo o quarto.
Faço que não e as portas se fecham atrás de nós.
- Que p***a foi aquela? - Ele pergunta.
- O Sr. Fernandes conversando comigo. Qual é o problema? - Pergunto.
- Você está me testando, Rosalie?
- Deveria? - Digo o encarando.
Sebastian me pega pela cintura e me imprensa contra ele.
- Estamos em um elevador, Sebastian.
- Eu não me importo. - Ele diz com sua voz extremamente sexy.
Beija-me com paixão e sinto suas mãos no meu sexo.
- Você está molhada para mim.
Sebastian me beija novamente e rasga-me a calcinha, introduzindo seu dedo dentro de mim.
Grito e ele tampa minha boca com a outra mão.
Estou pegando fogo.
- Shhh... As portas já vão abrir. - Ele se afasta e guarda minha calcinha rasgada no bolso da sua calça.
As portas abrem e eu tento me arrumar rapidamente.
Sebastian coloca suas mãos em minha cintura e me guia até o nosso quarto.
- Não tire seus saltos, Ros. - Ele fala fechando a porta e me dando beijos por todo o corpo. Sinto seus lábios descerem da minha orelha para o meu pescoço, clavícula, s***s, quadril e por último ele rasga meu vestido ao meio e me pressiona na porta. Pega cada uma das minhas coxas e as envolve em seu quadril, apertando-me contra sua ereção. Gemo.
- Não banque o possessivo comigo, Sebastian. Eu não tenho nada com você. - Digo mordendo sua orelha.
Ele dá um meio sorriso e massageia o meu c******s.
Jogo a cabeça um pouco para trás e movimento meu quadril esperando por mais dele. Seu dedo entra e saí de mim, fazendo movimento circulares.
- Estou com tanta vontade de entrar em você, Ros. - Sua voz é apenas um gemido rouco.
- Então faça isso logo.
Sebastian me solta para retirar suas roupas e pegar o preservativo. Logo depois ele me joga na cama e abre minhas pernas, beijando o interior das minhas coxas.
Planta beijos em meu c******s e eu gemo alto. Sebastian coloca minhas pernas em seu ombro e chupa-me.
Meus pensamentos me abandonam e eu só consigo sentir sua língua em meu c******s, ele puxa-o um pouco, volta a chupar e saborear cada pedaço. Sinto que estou perto de gozar.
- Goze para mim, Ros. Seu gosto é tão maravilhoso.
Arqueio o meu corpo para que ele tenha mais de mim, Sebastian segura firme minhas pernas e me chupa mais intensamente.
Oh minha nossa.
Ele introduz dois dedos em mim e eu sinto todo o meu corpo explodir em um orgasmo.
Respiro com dificuldade e o vejo sorrir.
- Vou lhe proporcionar mais um orgasmo, Srta. White.
Mal tenho tempo de me recuperar da melhor sensação que já experimentei em minha vida e ele entra em mim.
Suas estocadas são firmes e ao mesmo tempo delicadas.
- Se eu viciar, você está fodida. - Sebastian diz com um sorriso malicioso.
Ele entra em mim mais fundo e eu seguro os lençóis com força para não gritar.
Seus movimentos de vai e vem são como uma tortura. Ele sabe disso.
Me preenche e depois deixá-me a implorar por mais.
- Sebastian... - Estou surtando.
Ele aumenta a velocidade de suas estocadas e me preenche cada vez mais fundo.
Ele geme tão alto quanto eu a cada vez que nossos corpos causam prazer.
Mexo meus quadris para acompanhar seus movimentos e ele aumenta cada vez mais sua velocidade e firmeza.
Sinto meu corpo ser invadido novamente pelo orgasmo e grito o seu nome. Seu corpo treme junto com o meu e ele me abraça fortemente.
- p***a, o que foi isso? - Sebastian tira um mecha do meu cabelo que estava cobrindo a minha boca e beija-me suavemente.
- Eu adoro você, Ros. - Ele diz com seu coração batendo tão rápido quanto o meu.
- Talvez eu também te adore. - Digo.
- Talvez? - Pergunta sorrindo.
- Sim, talvez.
- Quem sabe eu possa te fazer mudar de ideia com um terceiro round?
- Adoraria ver se é capaz.
Vejo seus olhos se iluminarem e um sorriso que eu nunca vi tão belo brotar dos seus lábios.
- Acredite, eu sou capaz.