CAPÍTULO 5 na capital é osso

1082 Palavras
Com muito trabalho conseguimos abrir os caixas e no fim das contas apuramos uns cento e vinte mil e eu confesso que isso não era muito o que tava em minhas expectativas, eu pensava que seria algo de se fazer uma vez só e pronto estaríamos ricos, mas após dividir esse dinheiro em seis partes iguais não deu muita coisa pra cada um,vinte mil pra cada e eu ainda armei o parceiro que nos emprestou as ferramentas. E observando os caras eu percebi que aquilo não seria uma última vez pois os manos estavam planejando a forma que iriam gastar o dinheiro Sandrinho:é Zé não deu o que nois pensamos mas ja dar pra ir Numa praia pegar umas minas curtir uns whiskys uns baseados pegar um hotelzinho passar uma temporada boa na Bahia. Meio quilo: então eu vou dar uma levantada no meu estoque to com pouca droga erva mesmo só tenho uns dez quilos e branco ta na bita, esse dinheiro vai me ajudar. Didi:meu mano assim que chegar na quebrada vou comprar uns pano dahora pegar uma motinha pra fazer uns pião e vou ajudar minha coroa dar uma televisão pra ela e uma geladeira mesmo que seja usada. Eu: eu vou vender minha moto e comprar uma outra mas vou colar uns tempos pra roça até baixar a poeira. Os manos do caminhão e da máquina como tinham família, assim que pegaram a grana deles sumiram pois tinham mulher e filhos então cada um foi fazer seu próprio corre,mas uns três dias depois essa história mudou, a polícia começou pedir as gravações de câmeras pela cidade nos pontos que supostamente eles suspeitava que passamos ali e pro nosso azar pegaram nossas caras, a sorte dos caras da máquina e do caminhão foi que eles não estavam com nois então se livraram. No domingo de manhã eu tava tranquilão na roça di boa e quando derrepente eu passei em um lugar que meu telefone deu sinal ja vi as mensagens e ligações perdidas do Meio quilo e do Sandrinho e resolvi retornar pro Meio quilo e dizer pra ele falar pra irmã dele pra vir pra roça mas... Eu:alo e aí meu parsa fala comigo cunhado cadê minha gata diz pra ela vir pra cá Meio quilo:então Zé eu nem to na quebrada,você não viu na TV? Eu: vi nada meu mano nem tô assistindo TV Meio quilo: cara o bagulho moiô, a nossa placa ta no jornal, todo mundo ta na mira da civil só to te falando isso pra você sumir por que os caras vai te achar aí e a Ivone ta muito brava com você kkkkkkk então depois você liga pra ela mas fica ligeiro ai fica mais nos matos por que os gambé ta caçando em todo o território. Foi ai que eu resolvi ir pra São Paulo então vendi minhas coisas todo a preço de banana praticamente dei minha moto eu vendi por menos da metade do que eu comprei. Liguei pra Ivone e ela nem quis muito falar comigo, disse que estava muito chateada comigo e que era pra mim dar um tempo pra ela que ela considerou aquilo como uma traição. Daí pedi pra um amigo comprar uma passagem pra mim e numa segunda feira eu consegui viajar Cheguei em São Paulo e pense numa verdadeira selva de pedras literalmente cara! Muita gente, eu estava perdido sem saber pra onde ir,tinha parentes aqui mas não tinha ideia de que cidade eles moravam e nesse tipo de situação agente pensa em fumar um baseado, mas não sabia pra que lado ir, foi ai que trombei o lúcio, um mano que me ajudaria de certa forma. Eu: opa bom dia amigo deixa eu te falar, primeiro mano me desculpe pela pergunta que eu vou te fazer, mas onde agente pega um verdinho por aqui Lúcio: não, ta tranquilo. Então cara eu não fumo mas ta vendo aquelas casinhas la em cima? Então só chegar la e qual quer um vai te falar Eu: beleza amigão muito obrigado eu vou la. Lúcio:depois você volta aí pra nois trocar ideia, você é de onde? Eu: eu sou de Minas Gerais acabei de descer do ônibus, beleza vou la nesse corre e mais tarde eu volto aí. Lúcio, : demorou então eu to sempre nesse barzinho aqui só você encostar e perguntar por Lúcio que todo mundo te fala. Fui nesse lugar onde o Lúcio tinha me falado e achei uma biqueira e peguei minha erva. E nesse pião conheçi o Marcelo. Esse mano morava em uma pensão e me indicou la. Esse mano olhava carro na rua da prefeitura e até me chamou pra trabalhar com ele la,e por algum tempo eu até fui, mas esse mano gostava de cheira um pó e acabou me ensinando também e além de olhar carro esse mano fazia uns corre também roubava, entre outras coisas Através do Marcelo eu conheçi outros caras também,o tal de um ratinho, bóy, o Fernando e o negrinho uns caras até gente boa mas eram todos o corre, tudo pé na porta. Eu ja não tava com muito dinheiro dos caixas eletrônicos então apesar de não conhecer ninguém em São Paulo eu tive que me enturmar com os caras e logo depois de alguns dias na cidade tive que me virar e os manos ja chamando pra roubar. Ratinho:e ai menor é o seguinte mano sei que você chegou por agora aqui e não conheçe nada mas pode confiar em nós que vamos te levar numa parada ali pra você levantar um dinheiro. Eu: então se você garante, por que eu não conheço nada mesmo por aqui mas estou precisando de grana pra arrumar um lugar pra morar. Fernando: fica di boa parsa cola com nois que nois vai te ajudar,e essa paradinha é mamão é jogo rápido, dinheiro na mão. Negrinho: é uma casa de um tiozão ele é aposentado do Exército e tem uma coleção de armas na casa dele além dos relógios e joias que nois ja ta sabendo que tem se pá tem até um dinheiro lá mas não é certeza, agora as peças e as joias é quente mesmo. E é mó fácil ele viaja direto se pá da pra catar no 55(FURTO) Eu: demorou então se é fácil assim eu tô dentro e se eu puder ficar com alguma das peças melhor ainda, mas o principal é levantar um dinheiro pra alugar algum lugar pra mim morar.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR