CAPÍTULO 06: UMA PRESENÇA PRAZEROSA.

1243 Palavras
No ocaso daquela manhã outonal, quando as sombras começavam sua marcha sinistra pelas ruas desertas e silenciosas onde Larry residia, o vento sussurrava com um lamento lastimoso entre os galhos retorcidos das árvores despidas de folhas. O odor acre da terra úmida se misturava ao perfume distante das flores agonizantes, gerando uma atmosfera carregada de melancolia que se infiltrava até os recantos mais sombrios do bairro. Larry, absorto em um redemoinho de lembranças sombrias, avançava pela trilha familiar, seus passos ressoando como batidas sepulcrais contra o pavimento gasto. O crepitar das folhas secas sob seus pés ecoava como murmúrios angustiantes da própria natureza, acompanhando seus pensamentos emaranhados. A luz derradeira do dia, tingindo o mundo com uma aura de crepúsculo, emprestava às cenas ao seu redor tons de desespero e desolação. Enquanto caminhava, as palavras de sua mãe ecoavam em sua mente como os sussurros de espectros do passado. Ele revivia os julgamentos severos sobre sua tia Annie, palavras que, embora proferidas há muito tempo, permaneciam como punhais cravados em sua alma. A expressão severa de sua mãe, o tom de desaprovação que ecoava em suas palavras, tudo isso pairava sobre ele como uma maldição inescapável, envolvendo-o em sombras gélidas que arrepiavam sua pele. Absorto em um mar de remorso e conflito, Larry seguia em silêncio, mas seus pensamentos encontravam voz em murmúrios entrecortados. As palavras escapavam de seus lábios trêmulos como suspiros profundos, carregadas de uma mistura tóxica de dúvida e determinação. Ele repetia para si mesmo os avisos maternos, os alertas sobre a reputação manchada de sua tia, como se ao vocalizá-los pudesse exorcizar os demônios que assombravam sua própria relação com aquela mulher enigmática. Ao fim da jornada solitária, diante da majestosa e, ao mesmo tempo, sinistra residência de sua tia Annie, Larry se deteve, seu coração pulsando em descompassado compasso. O prédio, outrora um símbolo de grandiosidade, agora se erguia como uma sombra pálida e decrépita, suas paredes outrora caiadas agora eram assombradas por manchas de umidade e musgo, testemunhas silenciosas do implacável avanço do tempo. A madeira da porta, carcomida pela insidiosa mão do destino, rangia como um lamento ancestral, ecoando pelos corredores vazios como os murmúrios de almas aprisionadas em eterno tormento. Larry fitou a fachada sombria, uma sensação de m*l-estar serpenteando por suas entranhas como uma sombra fugaz. Era como se o próprio prédio, com seus olhos de pedra e janelas sem vida, guardasse segredos insondáveis, segredos que se insinuavam nas entrelinhas dos rumores familiares, sussurrando antigas maldições e mistérios ocultos. Com um suspiro que mais parecia um último alento, Larry ousou adentrar o pátio da morada ancestral, seus passos ecoando no vazio sinistro como o som de correntes arrastadas por mãos invisíveis. Cada rangido do assoalho, cada estalo das vigas ressequidas, era como uma nota dissonante em uma sinfonia de desolação e desespero, uma melodia entoada pelos espíritos atormentados que assombravam aqueles corredores sombrios. O jovem se viu mergulhado em uma atmosfera de terror e incerteza, questionando-se sobre os horrores que encontraria naquele apartamento macabro. Seria ele capaz de decifrar os enigmas que envolviam sua tia e, talvez, descobrir algo sobre si mesmo no processo, ou seria arrastado para as sombras sinistras que espreitavam nos recantos mais obscuros daquela morada maldita? Larry tinha um caso com sua tia Annie, desde os dezesseis anos, quando ela lhe tirou a virgindade. Desse dia para cá, sempre que ia sozinho até a casa dela, alguma coisa de caráter s****l acontecia. Seu semblante é um mistério de contrastes, onde a penumbra dança com a luz em uma sinfonia de sombras. Os cabelos, negros como a noite sem estrelas, são entrelaçados em tranças que ecoam uma história silenciada pelo tempo. Sob a tintura que encobre os fios prateados, residem segredos antigos, tão profundos quanto o abismo da alma humana. Sua pele, pálida como a lua em seu ápice de brilho, contrasta com o nariz fino, esculpido como uma relíquia de tempos passados. Os traços, europeus em sua essência, são como vestígios de um passado que se recusa a ser apagado. Mas é nas formas que a dualidade atinge seu ápice. Curvas sinuosas, sensuais e latinas, que hipnotizam com sua promessa de prazer e perdição. s***s e b***a, voluptuosos como tentações proibidas, desafiam a lógica da mente enquanto as coxas grossas e a cintura fina desenham um contorno de pecado e redenção. Ela, que se entrega ao culto do corpo na academia do condomínio, onde sombras se entrelaçam em uma dança macabra ao som dos suspiros dos condenados, é como uma sacerdotisa do desejo, uma deusa profana em um altar de carne e osso. A cada movimento, ela desafia os limites do possível, seduzindo com sua aura de mistério e perigo. Por trás da fachada de beleza e juventude eterna, reside a essência de uma criatura que há muito fez um pacto com as trevas, trocando sua alma por um vislumbre da imortalidade. E na penumbra da noite, quando os corvos cantam sua canção de lamento e as sombras se adensam em um abraço gélido, é possível vislumbrar a verdade por trás do véu de ilusão. Tia Annie, com seus cabelos negros como a noite e sua pele pálida como a morte, é muito mais do que aparenta ser. Ela é a personificação de um mistério que jamais será desvendado, um enigma que desafia a própria natureza da existência. Annie, na adolescência, foi muito reprimida pelos pais, ficando trancada o dia todo e indo de casa para a escola, até terminar o ensino médio. Quando ganhou a liberdade na universidade e perdeu a virgindade pela primeira vez com um professor, ela gostou tanto de sexo que ficou viciada, mas tão viciada, que uma ninfomaníaca era uma freira, perto dela. Ela transou tanto e experimentou todos os tipos de modalidades sexuais conhecidos na época, que foram do sexo convencional, ao ménage, sexo lésbico, orgias e até o sexo bizarro, quando passou uma semana no sitio dos pais que ficava no interior, apenas para t*****r com os animais. Aflitos, seus pais a internaram e a submeteram a várias terapias, que não a livraram da ninfomania por completo, mas a fizeram ver o sexo como algo normal e comum do dia-a-dia e a transformaram numa mulher que consegue ter em suas mãos, homem que quiser. Larry sem saber disso se deixou seduzir por sua tia Annie aos quinze anos e adorou ter uma mulher fácil para t*****r sempre que quisesse dentro da própria família. Mas quando descobriu esse desvio de conduta s****l de sua tia por parte de sua avó, já era tarde: estava envolvido sexualmente com Annie até o pescoço. Tanto que quando ela estava bastante tarada e queria sentir seu jovem sobrinho dentro dela, amenizando-a com seu m****o duro, jovial e rijo, seus desejos sexuais mais pecaminosos, sempre dava uma desculpa para sua irmã para que, mesmo com todas as recomendações dela, pedisse que Larry fosse até sua casa. Mas sua conduta não a impediu de arrumar um bom emprego em uma multinacional e, com o dinheiro dos tempos de serviço que recebeu dela após anos de serviços prestados, abrir uma sexshop virtual e se tornar uma bem-sucedida empresária, sem sair de casa. Com o dinheiro que sobrou, Annie comprou um belo apartamento de três quartos e mora próximo aos pais e à sua irmã, num condomínio de classe alta, localizado no mesmo bairro em que Larry mora. E é justamente para lá onde ele está indo a pé, nesse exato momento.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR