Capítulo 28: Passaporte para Liberdade
Shark estava deitado no quarto, ainda se recuperando das feridas e do cansaço, quando ouviu a campainha ecoar pela casa. Ele virou a cabeça em direção à porta, mas sabia que não tinha forças para se levantar. Beatriz passou pela porta do quarto, lançando um olhar breve para ele antes de ir atender.
Do quarto, Shark conseguia ouvir a voz de José cumprimentando Beatriz calorosamente. Ele cerrou os dentes instintivamente, o ciúme ardendo no peito, mas tentou se acalmar. Não queria parecer inseguro, mesmo que o incômodo fosse palpável.
Os dois foram para a sala, e Shark ouvia as vozes abafadas. Eles falavam baixo, mas a casa era silenciosa o suficiente para que ele pudesse distinguir algumas palavras.
— Beatriz, isso não é vida pra você — disse José,
