Capítulo 29
ANALU NARRANDO
Eu não sabia exatamente o que eu estava sentindo depois de escutar as palavras do Guepardo... medo, raiva, adrenalina, desejo, tudo misturado numa coisa só que me deixava tonta, mas de uma coisa eu tinha certeza: se meu pai pegasse esse homem aqui dentro do meu quarto, dentro da nossa casa… ia dar merdä. Daquelas que acabam na primeira página do jornal.
E esse desgraçadö tava sentado na minha cama.
Na minha cama.
Com aquela postura folgada, braço apoiado no joelho, aquele olhar escuro me fuzilando como se eu fosse propriedade dele.
Eu fiquei parada por um segundo, incrédula, meu coração batendo tão forte que chegava a doer.
— Sai do meu quarto. — falei baixo, firme, tentando não demonstrar que minhas pernas estavam tremendo. — Sai agora, Guepardo. Da minha
