QUERO CASAR EM TRINTA DIAS

1232 Palavras
Patrick estava com o sorriso estampado no rosto desde o momento em que Lana disse "sim" ao seu pedido de casamento. Ele m*l conseguia conter a empolgação. E agora, com o seu Francisco ali presente, era como se tudo estivesse finalmente tomando forma. Ele apertou de leve a mão da noiva e, cheio de coragem, se virou para o futuro sogro. — Seu Francisco, agora que já está tudo certo... o senhor se incomodaria se a Lana fosse morar comigo? Digo... desde já? Seu Francisco arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços com aquela postura de pai protetor. — Menino… você já quer colocar o carro na frente dos bois? Patrick engoliu em seco, mas não perdeu o sorriso. — Eu só pensei que... — A minha filha só sai de casa pra morar com homem casada no papel. Nem noiva, nem prometida. Casada. — Seu Francisco foi firme, mas com o tom carinhoso de sempre. Lana ficou com as bochechas coradas, e Patrick se endireitou, quase que em posição de sentido. — Então, Lana, pelo amor de Deus, organiza logo esse casamento! Vamos dar entrada hoje mesmo! Ele se virou para Louis, que observava tudo com aquele sorriso debochado típico. — Louis, você é o chefe do setor jurídico… providencia os papéis do casamento agora. Amanhã cedo eu e a Lana vamos ao cartório. Oficialmente. Providencia tudo! Louis riu, levantando as mãos. — Ok, general apaixonado. Eu cuido de tudo. Seu Francisco balançou a cabeça com um meio sorriso e um suspiro. — Que desespero é esse, Patrick? Patrick então ficou sério por um momento. Sua voz saiu mais baixa, mais carregada de emoção. — Eu quero casar logo com a sua filha porque eu quero ser pai. A sala ficou em silêncio por um segundo. — Ver aqueles dois bebês na incubadora hoje... mesmo sabendo que não eram meus... me deu um aperto no peito e, ao mesmo tempo, um desejo imenso. Eu senti... um amor que eu nunca imaginei sentir por crianças que nem são minhas. E foi um alívio, sim, saber que não eram meus — ele admitiu. — Mas também foi ali que eu percebi… que eu quero os meus filhos. E eu quero com a Lana. Eu quero a nossa família. Lana ficou imóvel por alguns segundos, com os olhos marejados. Seu Francisco observava o rapaz com mais respeito do que nunca. — Você acha que está preparado pra isso? — o pai dela perguntou, a voz carregada de emoção contida. — Sei que ninguém está 100% pronto pra ser pai, seu Francisco… mas eu estou disposto a aprender. A ser presente. A ser um homem melhor do que eu já fui. E eu sei que, com a Lana ao meu lado, eu vou conseguir. Ela me transforma. Seu Francisco se levantou devagar da cadeira, caminhou até ele e colocou a mão firme sobre o ombro de Patrick. — Quando você for pai, vai entender o que é amor puro e sincero. A gente muda tudo por eles. Tudo. E é aí que a vida da gente começa de verdade. Ele olhou para Lana, depois de volta para Patrick, e deu um leve sorriso. — Eu te dou minha bênção. Mas só se você prometer cuidar dela como se estivesse cuidando da própria alma. Porque ela é a luz da minha vida. — Eu prometo. — Patrick respondeu, com a voz embargada. Lana, com o coração acelerado, abraçou os dois. Naquele instante, mais do que um noivado confirmado ou um casamento prestes a acontecer, nasceu uma família. Uma feita de afeto verdadeiro, valores sólidos e um amor que não tinha pressa, mas também não precisava de mais tempo para se provar. Patrick estava com o sorriso estampado no rosto desde o momento em que Lana disse "sim" ao seu pedido de casamento. Ele m*l conseguia conter a empolgação. E agora, com o seu Francisco ali presente, era como se tudo estivesse finalmente tomando forma. Ele apertou de leve a mão da noiva e, cheio de coragem, se virou para o futuro sogro. — Seu Francisco, agora que já está tudo certo... o senhor se incomodaria se a Lana fosse morar comigo? Digo... desde já? Seu Francisco arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços com aquela postura de pai protetor. — Menino… você já quer colocar o carro na frente dos bois? Patrick engoliu em seco, mas não perdeu o sorriso. — Eu só pensei que... — A minha filha só sai de casa pra morar com um homem casada no papel. Nem noiva, nem prometida. Casada. — Seu Francisco foi firme, mas com o tom carinhoso de sempre. Lana ficou com as bochechas coradas, e Patrick se endireitou, quase que em posição de sentido. — Então, Lana, pelo amor de Deus, organize logo esse casamento! Vamos dar entrada hoje mesmo! Ele se virou para Louis, que observava tudo com aquele sorriso debochado típico. — Louis, você é o chefe do setor jurídico… providencia os papéis do casamento agora. Amanhã cedo eu e a Lana vamos ao cartório. Oficialmente. Providencia tudo! Louis riu, levantando as mãos. — Ok, general apaixonado. Eu cuido de tudo. Seu Francisco balançou a cabeça com um sorriso e um suspiro. — Que desespero é esse, Patrick? Patrick então ficou sério por um momento. Sua voz saiu mais baixa, mais carregada de emoção. — Eu quero casar logo com a sua filha porque eu quero ser pai. A sala ficou em silêncio por um segundo. — Ver aqueles dois bebês na incubadora hoje... mesmo sabendo que não eram meus... me deu um aperto no peito e, ao mesmo tempo, um desejo imenso. Eu senti... um amor que eu nunca imaginei sentir por crianças que nem são minhas. E foi um alívio, sim, saber que não eram meus — ele admitiu. — Mas também foi ali que eu percebi… que eu quero os meus filhos. E eu quero com a Lana. Eu quero a nossa família. Lana ficou imóvel por alguns segundos, com os olhos marejados. Seu Francisco observava o rapaz com mais respeito do que nunca. — Você acha que está preparado pra isso? — o pai dela perguntou, a voz carregada de emoção contida. — Sei que ninguém está 100% pronto pra ser pai, seu Francisco… mas eu estou disposto a aprender. A ser presente. A ser um homem melhor do que eu já fui. E eu sei que, com a Lana ao meu lado, eu vou conseguir. Ela me transforma. Seu Francisco se levantou devagar da cadeira, caminhou até ele e colocou a mão firme sobre o ombro de Patrick. — Quando você for pai, vai entender o que é amor puro e sincero. A gente muda tudo por eles. Tudo. E é aí que a vida da gente começa de verdade. Ele olhou para Lana, depois de volta para Patrick, e deu um leve sorriso. — Eu te dou minha bênção. Mas só se você prometer cuidar dela como se estivesse cuidando da própria alma. Porque ela é a luz da minha vida. — Eu prometo. — Patrick respondeu, com a voz embargada. Lana, com o coração acelerado, abraçou os dois. Naquele instante, mais do que um noivado confirmado ou um casamento prestes a acontecer, nasceu uma família. Uma feita de afeto verdadeiro, valores sólidos e um amor que não tinha pressa, mas também não precisava de mais tempo para se provar.
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