— Às vezes. Respondo. Ele cumprimenta uma garçonete que passa. Mas não diz nada, ela assente com a cabeça e sai correndo, como se tivesse dado uma ordem com a mente. Gabriel se inclina um pouco mais, apoia a mão na mesa e gira o seu corpo, me encarando. Agora não sorri, e a intensidade da sua expressão faz o meu coração subir para a garganta. — A gente é gracioso quando esconde a dor. Ele diz. — Você sente dor, Alexia? Eu limpo a garganta quando uma visão pálida do rosto da minha mãe aparece na minha mente. Eu envio para longe, mantendo uma expressão neutra. Tenho a sensação de que Gabriel gosta dos seus jogos cruéis. Ele parece um gato e eu sou o pássaro ferido. — Você não tem nada que invejar a Dr. Phil. Afirmou alegremente. — Eles te pagam para fazer comentários como esse ou a surp

