Capítulo 26 — O Fogo que Não Apaga

949 Palavras

SARA Eu nem sei por onde começar... Só sei que quando o Dom me beijou, sério, foi como se o morro inteiro sumisse o tempo parasse, o mundo parasse de girar. A boca dele, carnuda, quente, tinha um gosto que era só dele, uma mistura de menta e algo mais, algo que gritava “homem”. O cheiro dele, de colônia amadeirada forte, me envolveu, e eu me perdi. A mão dele, enorme, se enroscou no meu cabelo, puxando minha cabeça pra trás com uma firmeza que não machucava, mas deixava claro quem mandava na situação. Quando o Dom chupou meu pescoço, bem na curva, eu não aguentei, não pude segurar o gemido. Foi mais forte que eu, um som que saiu rouco, cheio de vontade, demonstrando que eu estava adorando aquilo. — Tu é tão gostosa, tão macia. — ele disse, com aquela voz grave que fazia meu corpo treme

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