LINDA SMITH
Senti minha mão ser segurada. Não, dessa vez não era Nicolau, era um homem. O homem que eu pensei nunca mais ver na minha frente.
Entrei na sala e deixei a chave do carro no aparador e fui para a sala de entrada, estava tudo escuro.
Nicolau estava nessas horas dormindo na casa do amigo do colégio.
- Chegamos - Falei.
- Tem medo?
- Shii - Enquanto ele apertava minha mão eu o puxei, direto para o meu quarto, atravessando o corredor, ignorando meu pensamento dizendo que Nicolau não gostaria de saber que havia alguém aqui.
Ver a mãe com um homem.
Macacos me mordam!
Ele nunca me viu com homem nenhum.
Eu só fui soltar a respiração quando puxei o homem de 1,88 para dentro. Me encostando na porta e vendo o homem ficar na minha frente.
Ele estava praticamente igual antes.
Conrado Maldini estava perfeitamente bem, bem de formas boas, por dentro o mesmo, por fora atrativo pra mim.
- Você me trouxe para sua casa? No primeiro encontro?
Ele deu um passo e ficou na minha frente, mas perto, segurando a minha mão.
Melhor fazer algo errado, perto de algo seguro. Por isso trouxe esse homem pra cá, para eu me sentir segura e bem.
- Olha só Conrado, somente hoje não vamos lembrar de nada, que tal? - Sugeri, acho que ele aderiu a minha sugestão, pois, nos segundos seguintes, suas mãos estavam no meu rosto e sua boca na minha.
Deixa eu dizer uma coisa.
Beijo. Beijo pode transmitir sífilis. Como médica eu devo alertar. E como médica também eu devo alertar que um beijo pode resultar em gravidez. O fogo aumenta. O clima. E aí para não para o beijo vai sem proteção.
Experiência própria.
O beijo dele e rápido, mas é tão confortável. O tipo de beijo que não te deixa ofegante, mas te deixa relaxada.
Ele me deixava ofegante por outras coisas.
Era isso que eu sentia.
Pela primeira vez?
Não, pela segunda vez.
Exatamente igual.
- Linda - Ele pausa, e continua de novo e para. - Eu preciso ir.
Eu vou absorvendo aquilo junto ao beijo, que eu não paro. Seguro a gola da camisa dele e afundou ainda mais, cada vez mais sugando sua língua.
Sentindo suas mãos descerem até meu quadril e o segurar firme.
Ele parou e se afastou.
- Não para Conrado, por favor, eu quero isso.
- Quer isso Linda?
- O que você acha? - Seus olhos se iluminam e uma gargalhada baixa surge.
- p***a Conrado, claro - Eu movo minha mão e começo pelos botões, abrindo a camisa social preta. - Quero isso, só isso.
- Espera.
- O que?
- Só isso eu não quero, quero mais depois - Sinto o coração ir para a garganta.
- Eu também Conrado, eu também - Eu falo e ele fica satisfeito, abro toda camisa, e vou deslizando meu dedo pelo meio de seu peito. Sentindo a pele quente e os pelos na palma d minha mão.
Relaxo.
E confio quando ele se entrega e leva sua mão para as minhas costas e desce o zíper.
Mordo meu lábio inferior.
- Eu não quero te fazer mudar de opinião, nenhum pouco Linda - Ele pega minha mão e beija, levando ela pra baixo, pro Sul do seu corpo e me fazendo sentir ele. - A única vez que não estive pronto pra você foi quando estava na barriga da minha mãe. Eu quero você.
Ele desce começa a descer o vestido. Eu acompanho, tirando as mangas do vestido preto.
- Quis fazer isso com você Conrado, e completamente absurdo, eu quis resistir, mas você...
- Sou inesquecível? - Eu pressiono minha mão ainda mais sobre seu m****o. - Isso respondeu minha pergunta.
Ele ergueu a mão e baixou o resto do vestido preto até meu quadril, ficando aquele emaranhado de tecido ali, quando olhei para o rosto dele, para os olhos negros eu vi algo completamente diferente, algo que pensei nunca mais ver em um homem, paixão.
Ele exalava a paixão de olhar pra mim. Prazer.
E era a paixão que fazia ele diferente de outros.
Ele foi minha paixão. Entendem o motivo que me fez perder a razão? Esquecer que não podia. Que seria complicado.
Era paixão e paixão significava prazer.
Mas essa paixão podia se resumir em prazer.
Conrado dava prazer de sua presença.
Ele segurou os dois s***s médios nas mãos e acariciou cada um deles, em seguida, Conrado enfiou o rosto entre meus s***s, lambendo e chupando. Até que ele parou.
Minha respiração ficou ofegante.
- O que vamos fazer Linda, que caramba de arranjo vamos arrumar, eu não quero parar, quero estar aqui com você, quero realmente ficar com você, não importa nada, nada, você me faz sentir bem... eu quero isso. Quero me sentir de alguém, quero me dividir com alguém e quero que alguém se divida comigo, para eu poder cuidar, para eu poder ter, você tem que entender meu lado.
Ele vai me fazendo andar, sinto a cama e ele me empurra, até estar deitada, pega o vestido e puxa até o fim, junto com a peça branca de algodão que eu trajava para tampar minha i********e.
- Faça aquilo Conrado, faça aquilo pra mim - Eu paro. - Pra nós dois.
Eu estava diante um homem pelada, com meu peito subindo e descendo devida a respiração. Meus s***s excitados.
- Você é tão bonita, acho você ainda mais bonita, exatamente o que eu esperava - Ele retira a camisa e vai direto para a calça. - Estamos na mesma escala, ainda me quer Linda?
- Sim Conrado, ainda quero.
- Ótimo - Ele retira a calça e por algum motivo não vejo mais nada na minha frente a não ser um pênis ereto e grande. Eu sinto minha boca abrir e fechar. Sinto meu rosto queimar depois de tanto tempo. - Até seu olhar está surpreso, como aquele dia, você nunca esperou isso, não foi? Admita que eu sou o melhor homem com o melhor p*u pra você - Ele subiu na cama e foi vindo pra cima de mim. - Abra suas pernas - Eu abri, senti seus dedos traçar um caminho até lá embaixo, se infiltrado com dois dedos entre minhas dobras. - Está pronta, prontinha.
Sussurra.
- Você está dando engajamento ao momento. Não é?
- Não Linda, não estou fazendo isso, estaria se estivesse no meio das suas pernas, chupando você, segurando seu c******s com minha boca e enfiando dois dedos meus dentro de você, isso seria minha forma de engajar você para ter você, para poder entrar dentro de você, até quando meu p*u pudesse ir, até o fim loira, isso aqui hoje é no mínimo só uma amostra grátis.
Eu fiquei em choque.
Viram?
Era por esse homem que eu esperei durante muito tempo.
Com paixão e prazer.
- Você é ótimo com as palavras - Ele enfiou o primeiro dedo dentro de mim e tirou, massageando meu c******s e subindo a mão, até minha boca, me fazendo abrir e chupar seu dedo, até o fim. - Você lembra o que me disse aquele dia Conrado?
Aquele dia foi a onze anos atrás. Mas eu queria que ele tivesse todas as lembranças. Era mais fácil assim.
- Quando não aguentar mais você segura em mim Linda, segura em mim porque eu consigo por nós dois - Eu mordi os lábios de satisfação. - Não se preocupe, eu vou estar aqui quando isso acabar - E ele iria mesmo. - Eu estou lembrando disso Linda, mas eu estou falando sério - Ele beijou minha boca de novo. - Eu vou estar aqui depois que isso acabar.
Desceu a mão e segurou o próprio p*u e posicionou entre minhas dobras e na entrada.
- Eu também vou estar aqui.
Quando ele se posicionou perfeitamente entre minhas pernas ele me deu um beijo, um único beijo E olhou para os meus olhos, deu um sorriso e logo entrou.
- Você está molhada, de novo, só que aqui dentro, dentro da sua b****a.
Olhei para baixo vendo seu quadril sobre o meu.
Nossas respirações estão fortes, a dele ainda mais e estamos ofegante de bocas abertas, enquanto ele entra e enquanto eu abro e permito ele dentro de mim.
Me invadido. Completamente.
Com ele o sexo era silencioso, ele não dizia nada, só dava grunhidos às vezes. Mas a presença que ele fazia, o modo do sexo dele era prazeroso demais.
Ele dava prazer sem precisar falar.
Apenas fazer.
Eu sinto sua boca no meu pescoço, sinto meus s***s colado no peito dele, pressionados, excitados. E ele se movimenta com força.
Em um movimento eu solto um gemido grutal de dentro.
Fazia tanto, mas tanto, mas tanto tempo, que foi liberado uma pequena dor dentro de mim, enquanto ele se movia, enquanto ele entrava sem demora e saia rápido.
Entro em êxtase com ele por cima de mim e com seu p*u dentro da minha b****a.
Minhas mãos segura nos braços dele e meus olhos se fecham com os espasmos aleatórios e todo o calor e o t***o que se espalha.
Eu começo a gemer, ruir de uma força que me carrega pra ele completamente. Com ondas grandes de sensações que destroem meu corpo.
Os movimentos de Conrado passam a ficar diferente, estão irregulares e agitados agora.
E ele para, paralisa, e afunda seu rosto na curvatura do meu pescoço, eu enfio minhas mãos no cabelo dele e fico parada, ele continua se movendo dentro de mim.
Sua boca chupa a carne do meu pescoço e eu tremo, começo com um orgasmo que se transforma em um orgasmo complexo diante tudo aquilo, naquela cama com ele.
Sinto ele gemer contra meu pescoço, ai ele goza, sinto algo me invadir por dentro e sei que ele havia se liberado.
Ele havia gozado.
Os dois haviam chegado naquele prazer.
Então eu escuto uma risada baixa e rouca da boca dele.
Aquilo era bom. Era aquela risada baixa que ele dava sempre que gostava plenamente de algo.
Vi ele se jogar para o meu lado e me puxar, me fazendo deitar ao seu lado, de uma forma espontânea, uma forma que eu pensei nunca mais fazer com homem nenhum.
- Não sei você loira, mas rola um segundo tempo? - Olhei para o rosto dele. Firme. Paciente. Compreensivo.
Eu sorri.
- Vai, vai ter um campeonato inteiro.
Foi a minha vez de sorrir feliz e satisfeita, por segundos fiquei olhando para o rosto dele, com a mandíbula coberta por uma barba, com fios negros e alguns grisalhos.
Com os olhos espertos sobre mim.
Calmo, sem saber que a poucos metros desse quarto tinha um outro quarto, de um garoto, um garoto que é filho dele.
Nicolau era filho de Conrado Maldini.
Nenhum dos dois sabem disso.
Nada. Nadinha.
Pensei nisso por onze anos, só por hoje, deixa eu me entregar para ele.
Só por hoje.