Zé Pequeno se movia como uma sombra, seus passos rápidos e calculados m*l faziam barulho no chão irregular da favela. O suor escorria pela sua testa, misturado com a poeira da noite. O medo era seu companheiro constante, pressionando seu peito e fazendo suas mãos tremerem levemente, mas ele se recusava a ceder completamente a isso. A imagem de Coringa — a máscara, o olhar penetrante e aquele sorriso sinistro — estava cravada em sua mente como uma maldição, perseguindo-o a cada esquina, a cada beco escuro por onde passava. Ele preferia evitar as ruas principais, apesar de serem mais rápidas e diretas. Não podia arriscar ser visto. As vielas estreitas, os becos e as passagens escuras eram suas rotas escolhidas, mesmo que prolongassem seu caminho. O medo de encontrar Coringa de novo, ou até

