Role com o irmão

1094 Palavras
  Saí do seu quarto e fui para o meu me arrumar. Coloquei uma calça jeans preta, uma regata soltinha e meu salto plataforma preto. Fazia um bom tempo que eu não usava salto, era sempre tênis ou coturno.  Passei uma maquiagem não muito pesada mas também nem tão leve. Deixei meu quarto com o meu salto me denunciando a cada degrau da escada que eu descia. Meu pai me olhava da ponta da escada da cabeça aos pés curioso.   -Onde vai? -ele me encarava de braços cruzados.   -Vou alugar um carro. -dei de ombros.  -Pra que?-ele franziu a testa.  -Pra mim sair com o Noah. -respondi óbvia.  -Vão para onde? -ele levantou uma das sobrancelhas.   -Vem cá isso virou um interrogatório e eu não sabia? -perguntei irritada.  -Sou seu pai tenho direito de saber.  -ele me olhou bravo.  -Isso era até os meus dezessete anos, agora eu mando na minha própria vida e já estou grandinha o suficiente para ficar te falando onde vou ou deixo de ir.    -caminhei até a porta abrindo a mesma. -Não sei que horas volto mas te garanto que não será tarde, já que ainda irei sair com o meu irmão. -sorri irônica para ele enquanto o visualizava revirar os olhos e saí.   Comecei a caminhar pela rua passando pelos quarteirões e parei em frente a uma casa bem conhecida por mim. Mia. Esse nome me veio a cabeça enquanto me lembrava da minha infância com ela. Éramos inseparáveis como unha e carne. Sempre sonhávamos com coisas idiotas e pensávamos que poderia se tornar realidade. Me peguei rindo sozinha enquanto ainda olhava para a casa e no mesmo minuto alguém saiu pela a porta me olhando desconfiada.  -Quem é você e o que faz parada em frente a minha casa?   -Mia disse com um pouco de medo na voz.  -Não vou mentir, eu vim te assaltar.  -tirei minha arma da cintura mostrando a ela e a mesma engoliu seco.  -P-por favor não me mata.  -ela juntou as mãos implorando..  -Acho que vou matar sim.   -apontei a arma pra ela e a mesma fechou os olhos se borrando de medo enquanto eu apertava o gatilho. -Sou eu sua b***a, Ellen.  -ri da sua cara.  Ela abriu os olhos os arregalando em seguida.  -Sua filha da p**a, você é louca? Quase me matou.  -ela se aproximou com a mão no coração.  - A para. -sessei os risos. -Essa arma está travada não tem como atirar em você.  -coloquei a arma de volta na cintura.   -O que você faz andando com uma arma por aí ?  -ela me deu um abraço apertado.  -Eu meio que ando assaltando casas.   -dei de ombros como se não fosse nada de importante.  -Você é louca? Se a polícia te pega você está morta.    -ela fez um gesto como se estivesse cortando sua garganta.  -Acha mesmo que eu sou ladra? Você viaja muito em. Eu sou agente do FBI e estou passando as férias aqui em Atlanta.  -e no mesmo minuto ela abriu a boca em ó como se estivesse chocada.  -Conseguiu alcançar seus propósitos.   -ela sorriu orgulhosa. -E eu aqui, uma simples garçonete de lanchonete barata.  -seu tom de voz parecia triste.  -Sinto muito.  -lamentei.  -Tudo bem, fazer o que, o tempo não foi bom com todos. -ela riu sem humor. -Era os meus sonhos no exterior ou o meu pai que não estava bem de saúde.  - ela suspirou.  -Falando nele como está o Sr.Wilson?  -abri um sorriso tentando mudar o rumo da conversa.  -Ele morreu a um ano atrás .   -ela disse cabisbaixa.  -Sinto muito.  -coloquei minha mão sobre seu ombro a reconfortando . -Sabe que estou aqui para tudo que precisar.  -Obrigada. -ela abriu um sorriso verdadeiro.  -Disponha.-tirei minha mão do seu ombro vendo as horas. -Agora tenho que ir antes que meu irmão pire.-ri imaginando a cena. -Vamos marcar de fazer alguma coisa qualquer dia.  -Vamos sim.-ela sorriu. -Tenho que ir também, meu trabalho nunca tem folga.-ela revirou os olhos.  -Sei bem como é.  me despedi dela e voltei a andar pela rua já apressada. Não estava tão longe do centro da cidade, chegaria rápido. Já estava acostumada a andar também então não seria um problema.  *** Buzinava feito louca em frente a minha casa esperando por Noah que parecia que estava se arrumando para casar. Quando já estava desistindo ele apareceu apressado entrando no carona.  -Até que enfim. -o olhei irritada e coloquei o carro para andar.  -Eu acabei pegando no sono já que você demorou tanto.-ele me deu uma leve fuzilada antes de colocar o sinto.  -Da próxima mando você ir no centro da cidade alugar o carro.-revirei os olhos irritada.  -Seria um prazer.-ele abriu um sorriso divertido enquanto eu revirava novamente os olhos.   -Eu não seria louca de deixar meu irmão de doze anos dirigir.-dei risada ao ver ele fechar a cara.  -Você fala como se fosse um perigo me deixar dirigir.-ele cruzou os braços.  -E não é?-o olhei óbvia.  -Não.-ele pensou direito.  -Nem tanto assim.-sorriu sem graça .-Eu sei dirigir tá legal? Aprendi com os melhores.- bateu no peito se gabando.  -Você está se referindo a um jogo como se ele fosse auto-escola da vida.-ri debochada. -Quantas vezes vou ter que falar que isso não é jogo para você?-bufei.  -Quantas vezes quiser porque eu não vou te ouvir.-ele tapou seus ouvidos demonstrando o que ele faria.  -Ei acho que devíamos ir para a casa sabe? To tão cansada.-bocejei. -Já que você estava dormindo porque te trazer? Vamos voltar.-brinquei fingindo que ia dar meia volta com o carro.  -Não Ellen você disse que ia me levar então vamos.-ele segurou meu pulso como se estivesse me impedindo de voltar.  -Ok.-ri. -Para onde vamos?-dei uma freada esperando ele falar.  -Vamos para a Disney.-ele me olhou animado enquanto eu o olhava com cara de cu.  -Nem fodendo que vou dirigir 710,1km para ir em um parque que tem um rato que fala.-olhei pra ele com raiva.  -Você acha que eu vou querer ir ver um rato de esgoto ficar falando feito um doente perto de mim?-ele me olhou com uma sobrancelha arqueada e eu apenas dei de ombros com sua pergunta mas ri do jeito que ele falou. -Vamos para o boliche.-olhei para ele como se duvidasse. -Que foi?-franziu a testa sem entender.  -Você querendo ir para o boliche e não para uma boate de strippers me indigna.-ri.  -Tenho doze anos não dezoito, não posso entrar em uma boate então vamos para o boliche mesmo.-ele bufou. Liguei o carro novamente pisando no acelerador indo direto para o boliche mais famoso de Atlanta.  
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