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951 Palavras
Isadora narrando Minha vida parecia está desmoronando, só os exames de Lucas sairia mais de 600 reais, e a hipoteca da casa mais de 3000 ,00 . Eu não fasso idéia do que eu iria fazer para conseguir esse dinheiro. Daqui quatro dias venceria o prazo para pagar a primeira parcela da hipoteca, sendo assim, a casa iria para leilão, e eu e Lucas para a rua. - Oi - Digo entrando em uma loja - Será que eu posso deixar um currículo aqui? - Claro - Uma moça morena diz sorrindo - Irei passar para a gerência. E assim eu estou, passando por todas as lojas de rua e dos Shopping, precisava tentar achar algo, algum serviço, não iria conseguir ganhar o suficiente, mas iria conseguir pagar um kitnet pra mim e para Lucas, continuaria com as faxinas na Dona Carmem á noite e arrumaria um advogado para conseguir que o governo pague o tratamento do Lucas. Mas ninguém me dava uma chance. - Boa tarde - Digo assim que chego no apartamento a onde eu iria limpar. - Boa tarde querida - A senhora que trabalhava ali fala - Você já veio aqui outra vez né? - Eu assisto - Então é a mesma coisa. O apartamento não era grande , era a bem chique, mas era pequeno, o que faria em uma tarde eu limpar tudo. - Estava a caminho da escola do Lucas , quando começa uma chuva forte, paro em baixo de uma parada de ônibus, estava muito frio, e com o pouco dinheiro que eu tinha não tinha como me dar o luxo de comprar roupas novas, então iria continuar usando os meus casacos que já estavam finos de tão usados que eles estão. - - Isadora - Dona Carmem diz entrando  - Oi Dona Carmem - Eu digo parando de lavar as loucas da cozinha - Olha são para você - Ela diz - Algumas roupas das meninas que não vão mais usar - Ela me entrega uma sacola enorme - Aí você vê o que você quer e pode levar . - Obrigada - digo sorrindo para ela. Dona Carmem me ajudava muito sempre que podia, ela era uma pessoa muito especial. - Esta tudo bem? - Ela pergunta e eu assinto - Tem certeza? Você está com uma carinha muito triste. - Esta vencendo o prazo para pagar a primeira parcela da hipoteca - Eu digo limpando uma lágrima do meu rosto. - Infelizmente essa quantia eu não consigo te ajudar , a casa está passando por alguns problemas financeiros - Ela diz - Você já me ajudou muito - eu digo para ela - eu estou pensando em - Eu engulo um seco e ela me e encara - Aceitar a proposta do Henrique? - Ela pergunta. - Você sabe que eu não sou assim, mas eu não sei o que posso fazer para conseguir esse dinheiro - Eu digo deixando cair uma lágrima - Isa eu sei disso - ela fala - Eu sei que você não iria fazer isso se não fosse por necessidade. - Ela diz . - Você pode falar com ele ? - Eu digo - Combinar tudo com ele. - Posso sim - Ela diz - Mas você tem certeza disso? - Não - eu digo chorando - mas eu não tenho outra saída. - Eu vou conversar com ele e aí te aviso - Ela diz - Ele não vai me machucar né? - Eu pergunto para ela que me olha e me abraça. - Você é minha protegida , se ele fizer isso, eu mato ele. - Ela diz me tirando um sorriso. A onde eu iria arrumar 1000,00 para daqui três dias? E o dinheiro para os exames, remédios, consultas , roupas e comidas de Lucas ? Eu não tinha mais saída. Eu não tinha pai, nem mãe, nem parente próximo, era eu por Lucas e só. E eu não podia perder a casa onde eu morava. - Alguém bate na porta , Lucas estava na escola e meu pai sei lá a onde. Abro a porta e dou de cara com Diogo parado na minha porta. Pensei que Dona Cármen iria me dar uma resposta e não ele. - Posso entrar ? - ele diz e eu assinto e ele entra. - Isso é para você - ele diz estendendo uma sacola. - O que é isso? - Eu pergunto - Aí dentro tem um celular a onde você vai falar com Henrique e marcar os encontros - Ele diz - O cartão do banco a onde ele vai te depositar o dinheiro, a chave e o endereço do apartamento. - Eu não quero o celular - eu digo estendendo para ele - Eu nem sei mecher nisso. - não? - ele diz estranhando e eu n**o com a cabeça - você nunca teve um celular? - Não - Eu falo e ele suspira - Vou te ensinar a mecher nisso - Diogo diz me ensinando a ligar ele, ele era um IPhone 7 , sei que esse negócio é muito caro, caro mesmo, acredito que pagaria todo o tratamento do meu irmão. Depois de mais de uma hora eu consegui pelo menos ligar e abrir o tal w******p na aquele celular o que já fez Diogo bufar menos do meu lado . - O menino vai ficar a onde ? - Ele pergunta - Na vizinha que cuida de crianças - falo falou e ele assente. - Esteja nesse endereço as 20h hoje - ele diz - Ele deve chegar uma hora depois, mas chega antes para se arrumar. - Hoje ? - Eu digo engolindo seco e ele assente
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