O Almoço

984 Palavras
Ariel Entramos no restaurante que não está cheio como pessoas não olham pra nós e nem nada o que me alivia, reparo que Marcos continua segurando minha mão mesmo que seja desnecessário já que não estamos sendo observados e eu poderia puxar a minha mão de forma discreta, mas preferir deixa – la entrelaçada aos dedos do Marcos que está sorridente e reviro os olhos pra isso. Bem nos adaptando um ao outro séria difícil lidar com ele nos primeiros momentos, nos sentamos em uma mesa afastada das outras mesas em uma área perdida e agradeço por isso mentalmente e Marcos fala. _ Espero que não ser importe eu já fiz os nossos pedidos. _ ok _ enquanto a comida não chega conversar sobre a nossa relação com Ariel? E o que esperamos dela? _ porque não? _ mesmo que a nossa relação seja de cunho comercial Ariel, precisamos manter uma boa relação e pra isso acontecer tem que ser ter sinceridade e respeito mútuo por isso estamos aqui pra discutir isso _ em um lugar publico Marcos? - Questiono aquilo de forma surpresa e Marcos fala como ser não houvesse motivos para a minha surpresa. _ E porque não? _ nada só estou surpreso com essa escolha, já que somos completamente diferentes no modo de pensar e em agir _ mas não deveria está Ariel, o fato de sermos públicos diferentes é o que torna essa conversa necessária _ e porquê ser faz necessária? - Questiono aquilo sem sentido onde ele quer chegar, afinal? Ele olha pra mim, sorrindo calmamente passando os dedos pelo meu rosto quando ele faz isso sinto um choque elétrico, tiro a mão dele do meu rosto rapidamente e falo sério pra ele. _ não encoste em mim _ você está falando sério sobre isso? _pareço está brincando Marcos? Esta aqui com você não significa que você tem direito de encostar a mão em mim, lembre – se que é um casamento de cunho comercial. _ você é um garoto ousado Ariel - ele dar uma risada alta e falo devolvida à mesma moeda. _ e você um velho tarado Marcos - Dou risada disso já que era divertido desafiar Marcos, ao olhar pra ele vejo os olhos deles brilharem pra mim e consigo enxergar as fagulhas de desafio e desejo nos olhos dele, viro o meu rosto ignorando aquilo. Observo a movimentação vejo quando o garçom anda em nossa direção servindo os nossos pratos, o prato do Marcos é um risoto de quatro queijos e salmão com alcaparras, quando o garçom me serve surpreendo vendo que o meu prato é lasanha a bolonhesa a minha comida favorita e Marcos fala me sorrindo sorrindo. _ pela sua cara eu acertei _ sim e como isso é possível? Você nem me conhece. _ quem te disse que eu não ter conheço Ariel? _ Eu Marcos, antes de ontem eu nem sabia quem era você _ Mas tenho como minhas fontes Ariel, nunca vai pra guerra sem conhecer seus inimigos _ eu sou o seu inimigo? - Questiono aquilo com a sobrancelha arqueada e ele fala sorrindo _ você me entendeu Ariel. _ é claro que eu entendi Marcos. Depois disso comemos a comida conversamos sobre assuntos aleatórios conheci um pouco do lado divertido do Marcos e depois disso eu vir que ele não era tão filho da mãe assim, mas ainda ele era igual ao Pietro e então ele não era menos filho da mãe por isso . Terminamos de comer e Marcos fala depois que o garçom retira os nossos pratos. _ eu sei que você odeia cenas, mas vamos precisar fazer uma assim que saímos do restaurante para os paparazzi verem a veracidade da nossa relação Respiro fundo algumas vezes para tentar controlar o meu gênio difícil e falo mudando de assunto. _ nos vamos dividir a conta do restaurante _ não ser preocupe com isso Ariel, o restaurante faz parte de um dos meus empreendimentos culturais _ empreendimentos culturais? _ eu gosto de investir em vários ramos Ariel _ você é tão parecido com o Pietro - falo aquilo com cara de nojo pra isso Marcos sorri e fala ser levantando _ vamos lá Ariel Me levando da mesa e do lado do Marcos que fica de joelhos a minha frente ao saímos do restaurante, tirando um caixinha de veludo do bolso e ele fala. _ Sei que o pedido já foi feito com a nossa família e amigos, mas eu preciso perguntar agora casa comigo Ariel? _ é óbvio que eu caso Marcos - falo aquilo sorrindo sentindo uma pedra fica presa na minha garganta, vejo quando ele abre uma caixinha de veludo revelando duas alianças douradas com diamantes, ele coloca a aliança no meu dedo que parece queimar e coloco a dele também , sentindo os flashs dos paparazzis como pessoas batendo palmas pra gente e Marcos guarda a caixinha me segurando pela cintura e fala baixo ao meu ouvido. _ hora do nosso beiho _ Marcos E ele não fala nada me beija calmo a princípio, depois nossas línguas começa a explorar nossas bocas com i********e e começamos a nós beijar com mais intensidade e falo me separando percebendo o que está ocorrendo e falo quando o Marcos me abraça com força. _ você vai me esmagar seu velho tarado _ vontade não me falta anão Ele me solta colocando uma das mãos sobre meu ombro, entramos no carro voltamos pra casa em silêncio e fico pensativo o caminho inteiro e ele fala ao para na frente da minha casa. _ está entregue _ obrigado pelo almoço _ obrigado por esta tentando fazer isso dar certo _ não tenho muitas escolhas Marcos - Falo saindo do carro dele sem olhar pra trás em casa, eu tinha que me lembrar que ele não era um cara normal na minha vida e que ele só estava ali por um acordo e por dinheiro.
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