Alertando

987 Palavras

Sentei-me no sofá ao lado da senhora Edith, buscando algum tipo de conforto. Sua presença era reconfortante, como um farol em meio à escuridão do caos que minha vida havia se tornado, eu estava me tornando mulher e isso me assustava, sentia falta de conselhos femininos. — Ficou assustada? — ela perguntou, sua voz baixa e serena. — Fiquei, mamãe. Mas agora estou bem. Krampus estava encostado na parede, observando-nos. Havia algo inquietante na forma como ele ficava parado, mas ainda tão intenso, tão cheio de energia contida. — Na lua cheia, não aceito que me prendam, mamãe. Não aceito. Edith suspirou profundamente, olhando para ele com uma mistura de reprovação e compaixão. — Krampus... — Nicoll. — ela corrigiu, tentando puxá-lo para um tom mais humano. Mas ele balançou a cabeça, a v

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