Eu não estava com medo. Pela primeira vez, eu não estava com medo de enfrentar alguma coisa. Eu não era tão alienada. Eu sabia das consequências que teria, se o meu pai descobrisse qualquer coisa entre nos dois. Ainda tinha mais um agravante. Eu tinha que estar com Hugo todos os dias. Ele era o meu diretor. A pessoa que mandava em mim diretamente, dentro da empresa. O meu pai nunca teve uma política de relacionamento dentro da empresa, porque nunca foi necessário. Todas as pessoas que trabalhavam aqui, viviam em pé de guerra. A concorrência para quem ia ter como seu, o roteiro escolhido, era muito grande. Todos queriam ficar no pódio para se quer pensar na possibilidade de ter qualquer tipo de relacionamento amoroso, uns com os outros. E eu tinha certeza que eu e Hugo não iríamos inclui

