Fatima narrando As minhas noites não vinham sendo fáceis. O sono leve, os pensamentos pesados. Mas o pior eram os pesadelos. Sempre o mesmo: Marreta, depois de anos ele continua a mim assombra. Ele aparecia no escuro, com aquele sorriso debochado e olhar sombrio. “Tô chegando, Fátima. Cê achou que ia se livrar de mim?” A voz dele era um sussurro arrepiante, mas ao mesmo tempo, tão real que eu sempre acordava suando frio, com o coração disparado. E naquela madrugada não foi diferente. Fátima desperto ofegante, os olhos arregalados vasculhando o quarto escuro. Tento controlar a minha respiração, mas o medo já tinha tomado conta. Sabia que não conseguiria dormir de novo. Suspiro, e se levanto, visto o robe e desceu para a cozinha. Já era quase manhã, então decidir preparar o café. Pel

