- eu gosto do lance das algemas - comentei após Jackson dizer que essas mais lhe assustavam do que lhe davam prazer
- isso porque ninguém nunca te deixou presa por elas durante horas - contou
- fizeram isso com você?- perguntei entre risadas
- estavamos lá, bem no ato, eu todo algemado e com uma mordaça na boca - começou a contar
- vai me dizer que havia um chicote também - sorri maliciosa e recebi um sorriso da mesma forma antes que ele continuasse
- quando eu já estava delirando, ela é muito boa no que faz - continuou - o telefone tocou e era a mãe dela dizendo que a buscaria na casa da amiga que ela disse que estaria
- minha mãe dizia essa mesma frase já parada na porta esperando pra me pegar no pulo - contei o interrompendo por um breve momento
- ela pegou as coisas dela e caiu fora, eu não podia falar e nem me soltar. É desesperador só de me lembrar da sensação de n******e fazer nada, eu poderia ter morrido ali se ninguém me encontrasse - ele contou enquanto passávamos algodão molhado pelo rosto tirando os vestígios de café dali
- e como você saiu? Quem encontrou você?- perguntei interessada na história
- ela mesma - deu um sorriso
- ela voltou pra terminar o que tinha começado?- perguntei e ele negou
- uns cinco minutos depois de sair ela voltou - eu fiquei seria enquanto ele começou a rir, rir de mim
- eu pensei que era alguma coisa séria tipo dias em c*******o - jogue o meu algodão sujo nele - não tem graça
- o que foi?- perguntou com um sorriso de orelha a orelha - foram horas pra mim - lhe jogue o meu travesseiro antes de começarmos a rir