Capítulo 41

1094 Palavras
Cristiano entrou em casa e bateu a porta com mais força do que pretendia. O seu coração ainda estava acelerado, mas não era de raiva ou frustração. Era dela. De Isabel. Tudo o que ele havia feito naquele dia, cada detalhe, fora cuidadosamente planejado para que pudesse estar com ela. Mas algo lhe escapara. Desde que aceitou aquele contrato ridículo de casamento Cristiano mantinha uma pessoa da sua confiança cuidando de cada passo de Isabel, mas para sua sorte a sua noiva era uma mulher caseira, e gostava mais de ficar em casa, então naquele dia que ela tinha decidido sair ele não perdera a chance de a encontrar. Ele passou a mão pelos bolsos, táctil e ansioso. Nada. Franziu o cenho e revirou a jaqueta, jogando-a sobre o sofá. O seu celular. Onde diabos ele estava? Foi então que percebeu. O celular não estava com ele. A sua respiração se tornou irregular, e o seu estômago se revirou. Se Isabel tivesse encontrado... Cristiano não poderia se dar ao luxo de que os seus inimigos descobrissem seus próximos passos, mas por sorte ele tinha um aplicativo instalado no seu celular, bastava ele acioná-lo por seu computador e um vírus destruiria qualquer arquivo e informação que havia no aparelho. Todos que o olhavam sempre pensavam que ele era penas um t**o sobe as assas do seu pai, mas ele não o conheciam e não sabiam quem ele realmente era, aquela fachada de t**o era penas um forma de despistar olhares não desejados, Cristiano era c***l e não se importava de pegar o que queria, no caso de Isabel, ele estava sendo paciente apenas por que precisava da máfia do seu pai, caso contrario ele já a teria pegado para si há muito tempo. — Cristiano! — A voz de Saulo ecoou pelo cômodo antes mesmo que ele pudesse processar o problema do celular. — O que está acontecendo com você? Parece um adolescente deslumbrado! Cristiano fechou os olhos por um breve instante, tentando conter a impaciência. O seu pai era uma constante em seu pé, sempre o proibindo de fazer o que realmente queria, mas ele já tinha planos para lidar com o velho quando chegasse a hora. — Não comece, pai. Já estou cansado o suficiente. — Cansado? — Saulo riu, mas sua expressão logo endureceu. — Você está desperdiçando tempo. Isabel é uma peça-chave para nós, e você deveria estar garantindo que ela se aproxime, que dependa de você. Cristiano cerrou os punhos. O seu pai não entendia. Para ele, era simples: forçar Isabel a uma relação, manipulá-la, usá-la como uma estratégia de controle. Mas Cristiano não queria isso. Ele a queria de verdade. Precisava que ela o amasse. Isabel seria sua futura esposa e Cristiano não desejava um casamento de fachada com ela, jamais conseguiria manter as suas mãos longe daquele corpo maravilhoso que ela tinha. Apenas de se lembrar do cheiro dos seus cabelos quando ela estava nos seus braços o seu coração disparava. — Eu não vou forçá-la a nada — respondeu, a voz grave e carregada de emoção. Ele já tinha um plano para lidar com Isabel e sabia que ela faria o que ele quisesse quando o colocasse em prática, é claro que o seu pai não precisava ficar sabendo, depois que se casasse com ela na próxima semana ele cuidaria de tudo sem a intromissão do seu pai. Saulo riu de novo, desta vez com escárnio. — Você é um t**o, Cristiano. Ela nunca vai te amar. As palavras foram como um soco, mas ele não demonstrou fraqueza. Apenas se virou, pegando a jaqueta do sofá e encarando o seu pai com frieza, o seu ódio pelo homem a sua frente apenas fiando mais forte do que já era. — Isso, pai, é o que veremos. — Diz ele lançando ao seu pai um último olhar sombrio. Ele saiu do cômodo sem esperar resposta, a mente já formulando um plano. E, mais importante, precisava descobrir se Isabel já sabia da verdade. Com esse pensamento ele corre para seu quarto pegando seu notebook e ligando sobre a escrivaninha. Assim que o aparelho inicia ele acessa o vírus de forma remota, não podia permitir que descobrissem os seus passos. Usando uma senha de aceso ele permite que o programa seja executado, um sorriso se formando nos seus lábios enquanto a barra de progresso crescia na sua tela. Quando o programa termina de ser executado ele respira aliviado. Quem quer que tenha pego o seu aparelho não conseguiria nada, nem mesmo um contato na sua lista. Se inclinando Cristiano pega um porta retrato na sua mesa, a foto de Isabel sorrindo ocupando a moldura. Para ele aquilo era a coisa mais valioso que possuía. Cristiano se lembrava de ter ficado surpreso ao descobrir que Vito Romano tinha filhas, e gêmeas ainda, ele havia se encantado com elas, então havia descoberto que o marido de uma delas era o infame Ricardo Augustini, o líder da Fênix, e aquela era uma briga que ele não poderia comprar já que o poder e influência de Ricardo era muito grande, e poderia destruí-lo se algo acontecesse, foi então que os seus olhos se viraram para Isabel. Isabel era linda e encantadora, e a cada encontro que ele ia em que Vito a levava, o seu coração disparava ao vê-la entrando no salão de braços dados com o pai, o seu ciumes chagava a um nível inimaginável, mas por sorte Vito era um pai protetor e jamais permitia que outros homens se aproximassem da sua filha, o que o agradava bastante. Um sentimento de posse ao tomava enquanto a suas mãos acariciavam o retrado de Isabel. Cristiano ansiava pelo dia em que a tocaria sem restrições descobrindo por si só se a sua pele era tão macia quanto parecia, ou se aquele rosto inocente escondia a deusa que ele esperava que ela fosse na cama. Cristiano tinha uma vasta coleção de brinquedos sexuais, e planejava usar cada um dele em Isabel, ele desejava descobrir cada pequena expressão que ela faria quando ele lhe desse prazer das mais variadas formas. Cristiano volta a si sentindo o seu m****o duro nas calças, com uma mão ele abre o ziper permitindo que ele saltasse para fora, longo e rígido. A suas mãos subiam e descia por sua extensão enquanto a outra segurava o retrato de Isabel, ele deixava que a sua mente viajasse imaginando que era as mãos de Isabel o tocando. _ Oh, Isabel... - diz ele arfando quando uma onda de prazer percorre o seu corpo.
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