— O que você quer agora, Daniele? — Ravier pergunta impaciente. A última coisa que quero agora é enfurecê-lo. — Preciso de mais uma ajuda sua. — Digo com cautela. — Mais? Não já basta o controle, a arma e ter feito meu melhor homem hackear o helicóptero daquele ricaço? Você ainda quer mais? Sorte sua que temos o mesmo pai. — Ele fala em um espanhol nativo, no qual eu luto para não perder nenhuma palavra. Eu aprendi a falar espanhol, mas às vezes me perco nas palavras. Ravier é um jovem de vinte cinco anos, com a estatura mediana. Ele é a cópia de nosso pai. Cabelos pretos longos até o ombro, uma barba sempre bem feita, o terno sempre impecável. A única diferença era a idade de sessenta e cinco anos de nosso pai e seus cabelos grisalhos. — Le ruego, Ravier. (Eu imploro). — Só mais

