Capítulo 4 - A primeira noite.

2552 Palavras
Narrado por Lorena Silva --- Mocinha, agora tu vai na frente. --- Raví disse baixinho, ainda ofegante. --- Não posso sair contigo assim. O povo vê tudo. Diego vai te levar. - Apenas assenti, ainda tonta com os beijos de minutos atrás, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Deixei o camarim com o segurança particular dele, Diego. Um homem alto, de braços largos, sério, com os olhos sempre atentos. Ele não disse nada, apenas caminhou na minha frente, guiando-me com discrição pelo corredor e depois até o estacionamento reservado. Ali, o ônibus da equipe já esperava. Nunca tinha visto um ônibus de cantor de perto, só em vídeos ou fotos e me perguntava se cabia tudo que o pessoal falava dentro mas o vendo todo imponente percebi que cabe tudo sim. Era um veículo de luxo, adaptado para longas viagens e descanso do Raví. Diego me ajudou a subir e me indicou, com um leve gesto de cabeça uma porta lateral. — O quarto dele é ali. Pode esperar lá. — Fiz o que ele falou e entrei. O espaço não era grande, mas tinha tudo: cama de casal, cortinas blackout, luz suave de LED azul, um frigobar e até uma TV de tela fina presa na parede. Tudo cheirava ao Raví e estava bem limpo. Me sentei na beirada da cama ainda sem saber direito o que fazer. Alisei minha roupa com as mãos e dei uma checada rápida nos meus cachos e retoquei o gloss. Me arrumei querendo causar uma boa impressão, não queria parecer tão nervosa e sim confiante mas minha vontade mesmo era de fugir dali, era tudo tão errado. Logo escutei vozes se aproximando do corredor do ônibus. Risadas, passos, conversas da equipe técnica. Falavam sobre o show e sobre as pessoas que estavam lá, mas não me importei muito, meu foco estava na voz que veio em seguida. — Valeu, minha turma! Cês são f**a, viu? Hoje foi doido demais. Obrigado por tudo. --- Era o Raví, sempre muito espontâneo, caloroso, carismático. Aquele que o Brasil amava ver no palco, muitos artistas são uma coisa na frente da câmera e outra por atrás dela, mas pelo visto ele era o mesmo, não mudava nada. Minutos depois ele entrou no quarto com um sorriso no rosto. Ele fechou a porta atrás de si e se encostou nela por um tempo enquanto me olhava, me senti desejada pelo olhar dele, era uma sensação tão boa. — Achei que tu ia fugir. — provocou risonho. — Eu pensei — respondi sendo sincera. — Mas eu quis ficar. Ele caminhou devagar até mim e se sentou na cama ao meu lado, ficamos calados por um tempo, acho que ambos ainda procuravam um assunto para iniciar uma conversa. Raví encostou sua cabeça no meu ombro me deixando mais confortável com a presença dele, ele passou sua mão por trás de mim e começou a brincar com os cachinhos do meu cabelo. — Como foi a viagem? Te trataram bem no aeroporto? Dormiu no voo? — ele indagou primeiro. — Nem consegui. Fiquei ansiosa. — — E tua mãe, o que tu disse pra vir? — dei um sorriso involuntário, a mentira que eu contei pra minha mãe pra eu poder viajar havia sido a maior vigarice que eu já tinha feito na vida. — Que ia passar o fim de semana num curso de gestão de eventos, que a faculdade ia bancar tudo e que alguns colegas e professores também vieram. Me senti a maior mentirosa. --- — Mas foi por uma boa causa, né? — Ele virou o rosto para mim, ficou bem perto e me deu um sorriso cúmplice — E… gostou das flores? --- — Fiquei surpresa. De verdade. Foi lindo. — fui sincera com as minhas palavras, nenhum homem tinha feito aquilo por mim, era como se eu estivesse num filme de romance. — Achei que tu merecia. Tu é diferente, Lorena. --- Raví acariciou minhas bochechas e alí voltamos a nos beijar mas não eram mais os mesmos beijos do camarim. Não tinha mais pressa, eram beijos lentos e profundos. Beijos que falavam por si, que exploravam, que buscavam entender, Raví parecia querer me conhecer em cada detalhe. Logo o ônibus foi ligado e seguimos caminho. Nos deitamos ali mesmo na cama e ele tirou um cochilo rápido. Quando chegamos ao hotel já era madrugada. Raví foi o primeiro a descer, cercado por parte da equipe, que ainda descarregava os equipamentos. Dois minutos depois eu desci, saí com passos firmes, mas o meu coração estava descompassado. Sentia os olhares me queimando, ninguém tinha me visto subir no ônibus apenas Diego, agora eles me viam descer, uma completa estranha. Eu entendia os olhares dele, eram olhares de surpresa, curiosidade. “ Quem é essa mulher ? “ Ninguém me disse nada mas eu podia sentir. Raví me enviou uma mensagem com o número do quarto dele, era próximo ao meu, mas antes de eu ir pra lá fui para o meu, precisava me recompor. Sozinha, tomei um banho longo, deixei a água morna cair pelos meus ombros e passei um creme perfumado no corpo. Vesti a lingerie nova que eu havia comprado pra viagem, não era nada muito sexy, na verdade era delicada, de renda clara rosa e sutil. Por cima, coloquei um vestidinho de alcinha simples, confortável e depois passei perfume. Respirei fundo tomando coragem, sabia que depois daquela noite eu não seria mais a mesma. Bati na porta que ele indicou e a porta se abriu com rapidez. Raví também já tinha tomado banho. Ele vestia uma bermuda preta e uma camisa de tecido leve, aberta no peito, revelando seu peitoral. Raví tinha o corpo normal, não era chapado, mas mesmo assim eu lhe achava um gostoso. — Vem cá, mocinha… — ele disse, puxando-me pela mão com calma. No quarto, a luz estava baixa, e havia uma bandeja de comida sobre a mesa lateral, com dois pratos servidos. Raví havia pedido uma refeição leve, com carne, legumes e suco, eu preferia uma batatinha frita e hambúrguer, mas eu que não ia dizer isso pra ele. Sentamos juntos e começamos a comer, eu tentava fingir normalidade mas seu olhar não saia de mim. — Tu é tão linda, sabia? — quando ele falou aquilo o olhei. — Raví… — Tô dizendo. Linda mesmo. Tu me deixa meio lesado. Desde a primeira vez que vi tua cara naquele show que fiz na tua cidade. - dei uma risada, queria acreditar em tudo que ele falava, queria acreditar que ele realmente estava gostando de mim. O jantar foi curto, pelo visto Raví não queria perder tempo conversando, ele estava mais interessado no que viria depois. Ele me levou para cama e nos deitamos lá voltando a nos beijar, agora os beijos eram diferentes, mais profundos, ele acaricia minhas pernas, apertou meus s***s de leve. Percebi o rumo que as coisas estavam indo, eu o queria mas sentia vergonha de falar que era virgem, Raví já era experiente, eu tinha medo que me achasse uma sem graça, afinal aqui não é nenhuma fanfic onde o protagonista gosta de mulheres virgens, aqui é a vida real mas mesmo assim eu precisava contar, de qualquer jeito ele iria descobrir mesmo. — Eu preciso te dizer uma coisa. — falei parando o beijo mas ele logo desceu sua boca para o meu pescoço, passava a língua e dava uns chupões. — Diga. — — Eu nunca fiz isso antes. Nunca transei com ninguém. — Raví logo tirou a boca do meu pescoço e me encarou sério, surpreso. — Sério mesmo? --- Assenti tímida e baixei minha cabeça, mas ele logo a levantou e passou seus dedos levemente pelo meu rosto como se tocasse algo fácil de quebrar. — Então hoje vai ser inesquecível. Prometo. — Seus olhos agora tinham um brilho diferente, o que me deixou tranquila, acho que ele gostava das virgens igual nas fanfics que eu lia. Raví não riu, não fez piada, não diminuiu o momento. Ao contrário, ele ficou mais presente, mais cuidadoso e carinhoso. Raví se aproximou devagar, como se fosse um animal farejando desejo no ar. Passou os dedos pela alça do meu vestido a deslizando para baixo, acariciou meu colo, tudo nele me deixava excitada com a pele arrepiada, apertei minha pernas sentindo a excitação e minha bucet* cada vez mais molhada. — Tua pele arrepia só de eu chegar perto, mocinha… --- Ele colou nossos corpos e me deitou com delicadeza, subiu sobre mim sem pressa. A mão deslizou por dentro do meu vestido, subindo da coxa até a cintura com calma, sentindo cada curva como se descobrisse um mapa. Quando chegou na renda fina da calcinha, ele sorriu contra os meus lábios. — Tava se preparando pra mim, foi? — — Queria que fosse especial… mesmo sabendo que talvez não signifique nada pra você. --- Ele me olhou sério e juntou nossas testas. — Tu é diferente, Lorena. E essa noite aqui… vai ficar em mim também. Pode apostar. --- Então ele tirou meu vestido revelando a lingerie clara que eu havia comprado especialmente para ele. Seu olhar percorreu cada centímetro do meu corpo, vi ele passando a língua pelos lábios. Ele se inclinou e beijou a minha barriga, depois meu colo e subiu com a boca quente e úmida pela lateral do meu pescoço. Suas mãos pareciam explorar meu corpo cada vez mais. Logo senti sua mão sobre a minha bucet*, ele acariciou por cima da minha calcinha e deu um sorriso. — Tá molhada. --- Senti minhas pernas fraquejarem mesmo estando deitada. Ele tirou sua camisa revelando todo o seu tronco, mesmo tímida, passei as mãos por cima, precisava sentir. — Me diz se eu for rápido demais… eu quero que tu sinta tudo e mais um pouco. --- O quadril dele já roçava no meu criando fricções torturantes por cima da renda, me arrancando gemidos. — Tô nervosa — sussurrei entre um beijo. — Fica não, mocinha. Confia em mim… deixa eu cuidar de tudo. — suas palavras me passavam confiança. Ele tirou meu sutiã lentamente e logo abocanhou meu seio direito, arquei meu corpo sentindo a sensação gostosa, ele alternava entre chupar e lamber meu seio. — Tu é linda. E agora é minha, toda minha. --- Raví retirou minha calcinha, sua mão descia pelas minhas pernas com suavidade, eu estava cada vez mais ansiosa e molhada. Seu dedo passou pela minha f***a molhada, fechei minhas pernas com o dedo dele ali querendo sentir mais, ele empurrou o dedo para mais dentro e depois o tirou, achei que ele não tinha gostado mas quando o olhei ele estava com o dedo na boca o lambendo, abri minha boca sem saber nem o que eu queria, não estava entendendo o que eu estava sentindo só sabia que era muito bom. Sua boca logo tomou a minha em um beijo urgente, ele abriu minhas pernas e se encaixou entre elas e então ele penetrou. Arqueei meu corpo, meus olhos ficaram entreabertos, senti uma leve dor mas era uma dor gostosa. Raví se manteve calado por um segundo, parecia querer apenas sentir, seu rosto estava na lateral do meu pescoço. Logo depois ele começou a se mover devagar, com ritmo e profundidade. Cada investida era firme, mas cuidadosa. Eu o apertei com as minhas pernas querendo que ele fosse mais firme, o olhei e gemi alto sem conseguir me controlar. — Nunca vou esquecer isso… o jeito que tu me olhou agora. — sussurrou para mim. Ele alternava o ritmo uma hora mais lento e outra hora mais rápido. Sentia que iria gozar a qualquer momento, Ravi pareceu perceber também e seus movimentos se intensificaram ainda mais. Gemi alto e gozei sentindo minhas pernas tremerem. — Isso… assim mesmo… — ele disse com a voz rouca. — Tu é quente demais, Lorena… tá me deixando doido. Pouco depois, Raví soltou um longo suspiro e senti o líquido quente dentro de mim, ele enterrou o rosto no meu pescoço, gemendo abafado, seu corpo estava suado, entregue. Seu corpo contraiu sobre o meu, fiquei feliz pois percebi que ele havia gostado. Ele ficou em cima de mim por um tempo, ainda abraçado, respirando fundo em Silêncio. E então ele disse, baixinho, com a boca colada ao meu ouvido. — Agora tu é minha, viu? Só minha. — A voz saiu suave como seda mas carregada de uma posse que me faz tremer por dentro. Ele se afastou devagar, e eu senti o peso da ausência dele entre as minhas pernas, meu corpo ainda pulsava com o orgasmo recente. — Fica de quatro para mim — ele mandou, não foi como uma ordem dura, na verdade soou como um convite baixinho, um segredo compartilhado só entre nós dois. Eu me movo, obedecendo sem pensar, apoiando as mãos no lençol ainda amarrotado. Meu corpo ainda está sensível, cada nervo vivo, e quando sinto as mãos dele deslizando pela minha cintura, um arrepio me percorre. Ele se ajeitou atrás de mim, e antes que eu pudesse me preparar, senti a ponta dele pressionando outra vez. — Relaxa mocinha… — ele sussurra, e eu tento, mas é difícil quando cada centímetro que ele entra me enche de um prazer tão intenso que quase dói. Ele vai devagar, como se soubesse exatamente o quanto eu aguento, e quando está completamente dentro, uma onda quente me invade. — Nossa… assim é tão bom — eu gemo baixinho, a voz trêmula, parece que meu gemido ascendeu Ravi pois logo ele começa a se mover. É diferente de antes, mais profundo, mais controlado. Cada estocada dele me atinge num ponto que faz meu corpo tremer, e eu seguro o lençol com mais força, os dedos se enrolando no tecido. — Tão gostosa… — ele murmura, e uma das mãos dele desce pela minha coluna, segurando meu quadril com firmeza. O ritmo dele agora é implacável e eu gemia como uma c****a no cio. O prazer cresce, se acumulando de um jeito que já reconheço, mas dessa vez parece mais forte, como se cada movimento dele estivesse me levando mais perto da borda. — Ravi, eu, eu vou gozar… — eu arqueio meu quadril sentindo o calor se espalhar como fogo. Ele responde com um grunhido rouco, as mãos apertando meus quadris com mais força. — Tá vendo como tu fica todinha pra mim, Lorena? Vou te encher todinha, você é tão gostosa que eu tô quase lá também… — A voz dele tá mais grossa, o sotaque sergipano escapando nas palavras, e isso só me deixa mais molhada. Quando a mão dele desliza para frente e os seus dedos encontram o meu c******s, eu não aguento mais. Meu corpo se contrai, o orgasmo me atinge e eu me agarro ao travesseiro abafando meu gemido alto. — Isso mocinha… — ele sussurra e eu sinto ele se enterrar até o fim, pulsando dentro de mim enquanto o próprio prazer dele chega. — toma tudo... é teu. — Ele me puxa contra o peito dele e eu caio de lado, ofegante, o coração batendo tão forte que tenho certeza que ele consegue sentir. Sinto ele sair de dentro de mim e agarrar meu corpo contra o dele. Eu estava marcada e completamente apaixonada.
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