Renato tomou um gole do seu uísque, o gelo tilintando suavemente no copo enquanto ele fitava o líquido âmbar, perdido em pensamentos. Douglas, sentado à sua frente, notou o momento de silêncio incomum e arqueou uma sobrancelha. “O que foi, Renato? Está pensando em alguma coisa?” perguntou, curioso, ao perceber que o amigo estava com a mente distante. Renato sorriu de lado, como se tivesse acabado de se lembrar de algo importante. “Na verdade, sim”, respondeu ele, deixando o copo sobre a mesa. “Lembrei de alguém que pode ser exatamente o que Rafael precisa. Uma enfermeira que cuidou do meu avô.” Douglas franziu a testa, surpreso: “Uma enfermeira? Sério? O que tem de especial nela?” Renato riu, lembrando-se de como aquele dia havia sido caótico. Seu avô, um homem conhecido pelo tempera

