Capítulo 3

1672 Palavras
Sabrina mandou uma mensagem de texto para Maria, avisando-a de que iria a uma festa com o amigo que encontrara no bar. Teve de mentir, pois tinha plena consciência de que agia por impulso. Não fazia ideia de quem era o desconhecido ao volante. Sabia, no entanto, que era o tipo de homem perfeito pra estampar um outdoor de loja de jeans ou algo bem rústico e viril. Era a primeira vez que dava em cima de um cara e saía de um bar com alguém que nunca vira na vida. Na maior parte do tempo esperava pela tradicional abordagem masculina, ela então fazia tipo, se divertia com o teatrinho da menina romântica e ingênua, sendo que nada disso fazia parte da sua personalidade. Obrigou-se desde cedo a ser realista e contar consigo mesma. As amigas insistiam em lhe dizer que ela não estava sozinha no mundo. Mas, agora por exemplo, as duas acabavam de sutilmente expulsá-la do mundo de casal delas. O ruivo era atraente, mas sair com um estranho lhe pareceu uma atitude autodestrutiva. Suspirou, profundamente, e sorriu consigo mesma. c****e, pra que todo esse drama se eu só quero me divertir? ― Não vai me perguntar pra onde tô te levando? ― Ele esboçou um sorriso sem tirar os olhos da estrada deserta. ― Pra onde tá me levando? ― Deitou a cabeça no encosto do banco e se voltou para fitá-lo. Ele a olhou rapidamente, mas a olhou toda, para o rosto tranquilo, os ombros de fora na blusinha florida. ― Pra minha casa, quero apresentá-la aos meus pais. ― Espero que não seja num trailer vagabundo. ― Devolveu a brincadeira, achando um charme o ar de deboche dos olhos dele. ― Vê muito filme norte-americano? ― Netflix no celular é o meu refúgio. ― Brincou. ― Qual é o seu nome? ― Srta. Z, e o seu? Ele sorriu novamente. ― Sr. X. ― Que bom que nos entendemos. ― A gente se conhece de outras vidas, não é mesmo? ― Aham, isso aí. Pra falar a verdade... ―  Ela se virou para encontrar um lindo e cínico par de olhos azuis ― eu ia soltar a cantada do você vem sempre aqui? Mas era óbvio que não, você tem cara de que prefere outros lugares... por assim dizer. ― Que lugares? ― Arqueou a sobrancelha, parecendo interessado. ― Deixa pra lá. ― Nunca deixo nada pra lá, srta. Z. Ela o encarou novamente e recebeu um olhar quente, sentiu as panturrilhas pegarem fogo. ― Clube de swing. ―  Balbuciou, olhando-o como ele fizera com ela antes, todo, o rosto másculo, o pescoço à mostra na gola da camisa com dois botões abertos, a musculatura dos braços pressionando o tecido da roupa, as mãos de dedos longos e unhas curtas... ― Você tem cara de homem que não se valoriza. Ele gargalhou. ― Tá enganada. ― disse, ao parar de rir ― Não frequento esses lugares. Pego mulheres no bar. ― Foi mordaz, piscando o olho pra ela Depois dessa, Sabrina achou por bem calar a boca. ***   O sr. X parou a picape diante de uma casa de gente rica. Sabrina ficou de boca aberta, admirando a construção de pedra, os janelões com esquadrias brancas ladeando a porta imponente de madeira escura e vitrais nas laterais debaixo do telhado em V. A arquitetura clássica, de jardim bem cuidado, recortada ao fundo pelo arvoredo da floresta de eucaliptos. ― Nossa senhora. ― Murmurou, incrédula. Nunca tinha visto tanto luxo no meio do mato. ― Quantas pessoas moram aqui? ― Nada de informações pessoais, srta. Z. Virou-se para ele à espera de um sorrisinho de zombaria, mas o homem estava sério. ― Claro, é verdade. ― Ela ergueu novamente seus escudos de p******o. Apesar de que os tais escudos também estavam embriagados. Ele desligou o motor e recostou-se no banco, inclinando a cabeça para fitá-la. Nada disse, apenas se manteve atento à sua expressão facial. Era possível que os olhos dela lhe dissessem que o achava irresistível e desafiador. Pressentia que aquela cara bonitinha fosse a fachada de um homem de forte personalidade, um obstinado, alguém que jamais aceitava perder. Talvez nem soubesse o que era perder. Então duas mãos de palmas ásperas lhe tomaram as laterais do seu rosto e o azul dos olhos dele a fulminou de ardor. Sabrina entreabriu os lábios e o sr. X a beijou. Um beijo de posse s****l, a língua a penetrou e sugou a sua depois que teve os cantos da boca mordiscados. Sabrina estava à sua mercê e resmungou contrariada quando ele se afastou. Entretanto, foi apenas para examinar-lhe a feição excitada. Puxou-a para o seu colo e baixou o decote de elástico da blusa até a altura do início dos s***s. Dois dedos lhe capturaram o bico, com suave firmeza, ao mesmo tempo que ele a hipnotizava com o olhar sério e profundo. Ela sentiu o c******s pulsar. Ele baixou o zíper do jeans dela, revelando parte da calcinha de algodão, um modelo bem-comportado. Sem deixar de fitá-la, massageou-lhe com dois dedos o c******s por cima da lingerie. ―Tá molhada. Concordando com um gesto de cabeça, ela sentiu o torpor da embriaguez se misturar ao fogo bruto do desejo. Ele afastou o tecido para o lado e enterrou o dedo indicador fundo no s**o inchado. Ela arqueou a coluna instintivamente. Um segundo dedo se juntou à penetração, incitando o vaivém do pênis enquanto a palma do polegar bolinava o c******s. Quando ele os retirou, levou-os à boca, provando os fluidos dela. ― Você tem um gosto delicioso. ― disse, as pálpebras semicerradas, a voz arrastada cheia de t***o. ― Baixa a blusa, srta. Z. Obedeceu-lhe, expondo os s***s no formato de pera, encimando o relevo das costelas. Durante toda a infância foi gordinha, mas depois que menstruou seu corpo mudou. Pesava menos de cinquenta quilos e não era sensual ou boazuda. Tinha o corpo típico de uma adolescente sem graça. O sr. X pegou o seio por baixo e o segurou com firme pressão, lambeu a ponta do bico e depois o sugou, a boca apertada em torno da carne macia excitada. Ela deitou a cabeça pra trás, enterrando os dedos nos cabelos dele, e era uma posição que dizia faça o que quiser comigo. E ele o fez, mordiscando com a ponta dos dentes cada palmo de pele até chegar à barriga. Enfiou a língua no buraco do umbigo, umedeceu-o em torno e depois voltou pelo mesmo caminho até abocanhar o outro seio, chupando com força o mamilo. ― Gostosa. ― Ele falou, baixinho, esfregando o maxilar com pontos de barba no ventre dela. Depois ergueu a cabeça e a fitou. ― Vamos entrar, srta. Diabólica. A sentença a atiçou feito gasolina no fogo, o tom de urgência da voz masculina a excitou tanto quanto vê-lo com as narinas dilatadas expulsando o ar pesado, os olhos avermelhados injetados de desejo, as gotículas de suor na testa de linhas de expressão e na ponta das mechas do cabelo. Ele desceu da picape com ela no colo e a pôs no chão. Mas não a deixou ir mais longe do que entre o arco dos seus braços. Ela notou que havia uma grande diferença de altura entre ambos, teve que erguer a cabeça para fitá-lo e, feito isso, foi beijada na boca. As mãos grandes passearam por suas costas, puxando-a para si. E foi assim que ela sentiu a avantajada ereção. Sabrina ficou na ponta dos pés e agarrou-se ao pescoço dele. Os corpos se moldaram, e ele a imprensou contra a lateral da picape. Ela lhe soltou o cinto de couro e puxou pra baixo o zíper, engatando a mão no pênis dentro da cueca. Ouviu-o gemer baixinho com o seu mamilo dentro da boca. Pegou o p*u pesado e grosso, calculando mentalmente o tamanho. Era a segunda vez na vida que tocava num pênis. A primeira fora o de um garoto de dezesseis anos, que lhe tirou a virgindade no aniversário dela, de quinze. Foi uma transa rápida e dolorida. Fizeram s**o algumas vezes e não havia mais dor, apenas a rapidez do g**o dele. Poucas semanas depois, o garoto a esnobou e voltou para a ex-namorada. Antes disso, contou para o bairro inteiro que tinha transado com Sabrina, a filha da professora de catequese, transado inclusive no banheiro da escola, olhem só como essa garota é v***a. E começaram os boatos. O sr. X enganchou os dedos no cós do jeans de Sabrina, abaixando a calça até a altura dos joelhos. Ele a suspendeu com as mãos debaixo do traseiro dela, livrando-a do jeans, que ficou no chão. Puxou para o lado o fundilho da calcinha e cutucou a entrada da b****a com a cabeça do p*u. Apenas a glande entrou, deslizando devagar nos fluidos dela. Uma corrente de eletricidade lhe percorreu o corpo, queimando o sangue e ardendo a pele de t***o. Ela se sentiu possuída pela força s****l que vinha dele, do desconhecido que a beijava na boca chupando a sua língua do mesmo modo s****l que metia bem devagar o p*u grande, preenchendo-a toda, engrossando dentro dela, tomando-a como uma lança de fogo lhe arrancando a sensação longa e aguda de prazer. Sabrina cruzou as pernas em torno da cintura dele, contraiu os músculos da v****a abocanhando o p*u que entrava e saía, mergulhando profundamente nela. Sentiu que morreria de t***o nos braços dele. O ar parecia pesado, custava-lhe respirar. Transpirava a ponto do suor escorrer do couro cabeludo. O coração acelerado era como uma marreta batendo contra as costelas, pulsando forte no pescoço enquanto o sangue dilatava as veias da face. Quando não aguentou mais segurar a intensa sensação s****l, explodiu num grito rouco, a boca enterrada no ombro dele, o g**o encharcando o p*u que ejaculou forte e denso dentro dela. Ela olhou pra cima, ofegando forte, e viu o céu crivado de estrelas. O vento lhe soprou o cabelo, trazendo consigo o cheiro delicioso da colônia masculina.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR