A vida de Mao-Chang

1009 Palavras
Enquanto isso, na cidade de Xangai, havia um garoto chamado Mao-Chang. Ele tinha 15 anos e estaria fazendo faculdade de Engenharia Mecânica. Era apaixonado por máquinas, computadores e tudo mais, tanto que já chegou a construir engenhocas, que lhe deram um bom benefício. Mao-Chang teve sua mãe morta, após seu parto e seu pai faleceu de câncer, após cinco anos. Hoje, ele vive com o amigo da família e trabalha em seu restaurante. Este sempre tratou Mao-Chang e cuidou dele como se fosse seu filho. Deu conselhos, educou como queriam que ele fosse educado e o apoiou em suas decisões, da mesma forma como um pai ou uma mãe faria. Assim que concluiu o Ensino Médio, Mao-Chang teve a liberdade de trabalhar em seu restaurante. Ele atua como garçom. - "E aí", Mao.- aparecia um homem que aparentava ser um hippie. - Shiku! Que está fazendo aqui?- indaga o garoto. - O que se faz em um restaurante, "irmão"? Eu vim comer, é claro. - Entendi. - Mao-Chang parecia desconfiado.- Você tem dinheiro pelo menos? Porque não aceitamos mais fiado. - Sério isso? "Pô" agora vou sentir fome mesmo. Mao-Chang suspirava e dizia: - Por que você não começa a trabalhar? Ter sua própria casa. - "Tô ligado" nessa "parada". Mas eu não acho. Os "patrão" não querem alguém como eu, "tá ligado"? Seria "manero" da tua parte de me "quebrar esse galho" e conseguir um "trampo", "morô"? - Sim, vou te ajudar. Acredito que temos vaga para garçom, mas verei com o meu chefe. - Ah! "Pode crê", Mao. "Tô" te devendo essa. Mao-Chang ria. Às vezes achava engraçado o estilo de falar de Shiku. Eles se conheceram quando o garoto estava voltando para casa. Ele morava com o amigo da família, cujo nome era Lú Xian. De repente, dois assaltantes cercam o garoto e pediam por dinheiro e celular. Mao-Chang não queria dar. Não suportava a ideia de ser assaltado um dia e iria revidar, caso acontecesse. Chega o momento, entretanto, o garoto quase morreu na mão dos assaltantes. Por sorte, aparece Shiku e consegue enfrentá-los e espantá-los com um pedaço de p*u. A partir dali, eles começaram um laço de amizade. Shiku tem 18 anos, três anos mais velho do que Mao-Chang. O paradeiro de seus pais é desconhecido, já que ele nunca chegou a mencioná-los. Anoitecia. Lídia estava caminhando pelas ruas de Xangai e aparentava estar exausta. Caminhou e pousou em restaurantes sem nenhuma sorte de ter encontrado aquele que seria a salvação dos monges. Muitas pessoas olhavam para ela e a estranhavam, já que ela era estrangeira. Depois de muito caminhar, Lídia decide se sentar em um banco de uma praça e dizia: - Estou exausta. Caminhei a manhã, a tarde e agora a noite toda e parece que não encontrei aquele garoto. Onde será que ele pode estar? Segundo os monges, eu teria se sentir pela aura dele para saber quem é que eu procuro, mas eu não consigo sentir nada na aura dos outros. Será que os monges se enganaram? Nesse momento, vários pensamentos invadem a sua cabeça e ao que tudo indica, Lídia parecia estar mais confusa. Ela então acaba comendo o que tinha em sua mochila e em seguida dormia no banco mesmo. Enquanto isso, na casa de Mao-Chang, o garoto falava com Lú Xian. - Olha só, Lú. Queria lhe perguntar uma coisa. - O que seria, Mao? Eles estavam jantando e o garoto dizia: - Você está procurando por um garçom, não é? - Sim. - Eu queria saber se não poderia contratar o meu amigo Shiku. Lú parecia surpreso com o que escuta e fala: - Bem, Mao, o Shiku, o único problema dele e é esse motivo que faz com que ele não obtenha um emprego é que ele é muito informal. Desse jeito, ninguém vai querer contratá-lo. - Entendo. - Que bom que entende. Adoraria tê-lo trabalhando comigo, mas, em simultâneo, me sinto inseguro quanto à sua atitude. Mao-Chang confirmava que sim com a cabeça, mostrando concordar com o que Lú Xian dizia e ficava pensando no assunto que tivera há pouco com ele. Amanhecia. Mao-Chang estava limpando o balcão, quando alguém entra. Era seu amigo, Shiku. - "E aí", "bro". - Oi, Shiku. - Então. Teu "patrão" gostou da ideia? - Pois é, Shiku. Ele disse que adoraria te contratar como garçom, mas o problema é que você é muito informal e isso não lhe agrada. - Informal? Como assim? Não entendi o "lance". - Você fala muita gíria, não se porta muito bem. Isso deixa qualquer empregador inseguro quanto à sua postura. - Aaaah, "tô ligado". Tudo porque não sou "coxinha". - Coxinha? Shiku ria. - Quer dizer que não sou certinho, "tá ligado"? Às vezes Mao-Chang não entendia o que seu amigo queria dizer, mas depois voltou aos seus afazeres. O hippie dizia: - Vou dar uma saída. De repente, alguém entrava e Shiku paralisava. - O que foi?- indaga Mao-Chang. O hippie ia até o seu amigo e dizia: - Tem uma "gringa" aqui. É bem raro eles aparecerem aqui no "teu trampo". Mao-Chang mirava para a estrangeira e via que ela usava roupas orientais chinesas. Era loira, tinha a pele muito branca, suas roupas eram rosas e portava uma espada com cores de fogo. - Mas o que ela é?- indaga Mao-Chang.- Será que ela é cosplayer? - Não sei. "Sei lá" que "lance" é esse.- dizia Shiku. A garota estava lendo o cardápio e Mao-Chang ia até ela. - Com licença, bom dia. Já fez o seu pedido? - Você é... - a garota parecia sentir algo por ele. - Sim? - Qual seu nome? - Mao-Chang. - Sim, é você mesmo. Era você quem eu queria. - O quê?- Mao-Chang estava confuso. - O que ela falou?- Shiku também estava surpresa. - Me chamo Lídia e vim da Terra Monge para lhe procurar e poder levá-lo comigo. Mao-Chang e Shiku não estavam entendendo nada do que aquela que seria Lídia estaria dizendo. Como será o desenrolar dessa história?
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