Manu/Diego 03

1399 Palavras
DOIS ANOS DEPOIS JÁ EM NEW YORK! Lembro-me como se fosse hoje daquele ultimo aniversário que passei no Brasil com a minha família foi tão bom tão legal no outro dia a noite vim para Nova York deixei a minha zona de conforto no Rio a proteção total da minha família e vim atrás dos meus sonhos, a faculdade americana é totalmente diferente das brasileiras passamos dois anos estudando todas as matérias é tipo um intensivo do ensino médio mais em nível universitário esse é meu ultimo ano desse intensivo, tenho mais dois anos pela frente do curso que escolhi que é administração focada em bacharel em negócios. No primeiro ano fiz uma amiga aqui na verdade nos conhecemos no avião vindo para cá daí para frente nunca mais nos separamos demos sorte de estar no mesmo quarto e depois de um ano dormindo nos dormitórios da faculdade decidimos que não dava mais é muita bagunça, e para não pagar um absurdo de aluguel em um micro apartamento mudamos para a cobertura do pai da Valis levantamos um pouco mais cedo corremos para pegar o metrô, mas no final vale a pena. - Manu? Valentina bate na porta do meu quarto. - Entra Valis! - Queria falar uma coisa com você! Ela senta na minha cama. - Queria não quer mais? Eu falo e ela ri. - Pode falar. - Você se importa se o meu pai passar uns dias aqui com a gente? - Claro que não o apartamento é dele. - Ah que bom, então se arruma e vem comigo buscar ele no JFK ( Aeroporto Internacional John F. Kennedy em NY). - Agora? - Sim daqui a pouco o jato dele pousa. - E você só avisa agora? - Eu estava concentrada estudando só vi a mensagem dele agora. - Sorte a nossa que arrumamos todo o apartamento ontem. - Oh coloca sorte nisso. Vou para o meu banheiro e tomo um banho rápido graças a Deus meus cabelos estão limpos, saio do banho e faço a minha rotina de cremes o mais rápido que posso visto um shortinho aqui ainda está calor uma blusinha sem muito decote calço uma sandália rasteira faço uma make bem leve e estou pronta logo Valis aparece na sala no mesmo estilo que eu a gente não tinha muito tempo para mais que isso. Pela graça divina o transito não está muito r**m hoje então chegamos antes do avião do pai da Valis, esperamos um pouco até que ele aparece na verdade eu nunca tinha o visto só por fotos já achava ele um coroa gato e pessoalmente meu amor o cara é um escândalo de lindo que corpo minha amiga que me perdoe mais o pai dela é um pedaço de mau caminho. - Papai! Valentina corre para os braços do pai ele a abraça forte e a beija. - Meu amor que saudade como está? - Bem e o senhor... Valentina fica com o rosto vermelho quando olha para uma mulher que vem em nossa direção arrastando uma mala. - O que essa mulher faz aqui? - Oi pra você também Valentina. - Lavínia não começa filha você sabe que ela se arrependeu do que fez com a dona Vera e eu precisava de uma secretária pessoal a algum tempo então por que não contratar alguém de confiança? - Tão esperto para umas coisas mais tão burro para outras. Arregalo os olhos com o olhar que ele dá para a minha amiga. - Valentina. - O que? Ela responde sem paciência e o olhar que o pai dela dá para ela é medonho. - Só uma coisa se essa mulher for dormir lá em casa eu estou saindo à escolha é sua senhor Diego. - Ela não vai ficar no apartamento com a gente, mais não pelo seu capricho e sim por que eu já tinha reservado um hotel para ela depois conversamos sobre sua atitude comigo mocinha. - Estarei a disposição. Ele semicerra os olhos pra ela, mais logo me nota. - Me apresente sua amiga. - Ah me desculpe Manu por isso mais essa mulher não me desce. Não falo nada. - Pai essa é a minha amiga e companheira de quarto Manuela, Manu esse é o meu pai Diego. Ele pega na minha mão e na hora um arrepio percorre o meu corpo esses olhos é como se eu já o conhecesse sinto uma coisa estranha um calor por dentro o meu coração está disparado minha boca seca e minhas mãos tremulam. - Manuela. Ele sussurra enquanto me encarando. ************************************************** Diego - Manuela. É tudo que sai da minha boca e uma memoria invade a minha mente como um flash. Ela está tão perto e ao mesmo tempo tão longe, pelas mãos da sua filha vocês irão se conhecer cabelos cor de fogo irá te enlouquecer um amor de outras encarnações irá novamente acontecer o tempo de uma vida é pouco para se viver, esse amor que resiste a morte os fará sofrer quando ouvir o nome Manuela você irá saber. Será que isso é possível? Sinto como se a conhecesse e uma mistura de carinho e saudade me invade ela me olha intensamente sua mão treme na minha, Valentina sempre me falou dessa amiga mais nunca parei para prestar atenção nem se quer seu nome eu lembraria se me perguntassem só o que me importou foi o que a investigação sobre ela me disse quando minha filha a conheceu, que p***a está acontecendo comigo? - Pai? Manu? Vocês estão bem? Minha filha nos puxa de volta pra realidade. - Sim... Eu só acho que conheço a sua amiga de algum lugar. - Eu também tenho essa sensação. - p***a, o clima entre vocês está tão forte que eu sinto daqui! Não respondo por que é verdade acho que o aeroporto inteiro sente isso. - Não seja paranoica Valentina todos nós temos a sensação que conhecemos alguém sem conhecer é só um caso desses. - Não fala comigo sua p**a. Valentina responde para a Lavínia furiosa. - De onde você é? Pergunto por que preciso saber, na verdade quero saber tudo sobre ela agora nesse exato momento. - Do Rio. Meus olhos paralisam em sua boca e sinto vontade de agarra-la aqui e agora, que merda é essa de onde saiu? - Diego? Lavínia toca meu ombro e me tira do transe. - O que é? Pergunto rude. - Temos que ir. - Você que já deveria ter ido sabe qual é o hotel que vai ficar já deveria estar no meio do caminho. - Pensei que fosse uma brincadeira, sempre que tem um apartamento na cidade onde estamos ficamos nele. - Sim, mas nesse apartamento mora a minha filha que te odeia e não vou obriga-la a aturar a sua presença em sua própria casa então vá para o hotel. Ela fecha a cara e sai puxando as suas malas, vou para o carro da minha filha sento no volante Valis no banco do carona e Manuela no banco de trás, o tempo todo a olho pelo retrovisor ela também me encara meio intrigada acho que não sinto isso sozinho minha filha olha de mim para a amiga e sorri se até ela percebeu eu não posso estar louco. Chegamos ao apartamento e o celular da Manuela toca ela pede licença e corre para o quarto para atender fico a olhando e p**a que pariu que mulher gostosa, quando me dou conta que estou parado que nem um velho babão olhando para a amiga da minha filha fico sem graça me viro e vejo Valentina parada me olhando com um sorriso sapeca no rosto. - Sabe pai o clima entre vocês é tão forte que dar até calor. - Não começa Valentina. Puxo a minha mala para o meu quarto e Valis me segue. - É tão obvia a atração imediata que sentirão um pelo outro. - Ela tem idade de ser a minha filha. - Idade só é importante para vinhos pai. - É só uma atração de um homem por uma mulher mais jovem e linda minha filha. - Me pareceu amor a primeira vista. - Papai já te disse que contos de fadas não existem. - Vou anotar aqui no meu caderninho! n**o com a cabeça e deixo a minha filha rindo jogada na minha cama, preciso de um banho gelado.
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