Amargo

1360 Palavras

Capítulo LIV. Amargo " A ameaça quando bate à porta é pior do que gatilho sendo acionado, mata aos poucos e mina com a sanidade." Cícero Depois do jantar, nos sentamos na varanda. Ela deita a cabeça no meu colo e começa a brincar com meus dedos. O céu está estrelado, o vento sopra quente. Era pra ser um momento tranquilo. Mas eu não me contenho. — Você fala muito dele, né? — solto, num tom mais ácido do que queria. Ela para de brincar com minha mão e me encara. — De quem? — Do seu patrão. O talzinho do senhor Eduardo. Ela suspira, como quem já sabe onde isso vai dar. — Eu trabalho com ele, amor. Claro que vou falar do meu dia. Não tem nada demais nisso. — Pra você pode não ter. Mas homem é bicho safado. Você nem percebe, mas ele deve estar se deliciando de ver você ali, tod

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