kill Eu tava pilotando a moto com a Ayala agarrada em mim, e cada curva que eu fazia sentia o corpo dela encostado no meu. Não vou mentir: meu corpo todo tremia. O cheiro do perfume dela, leve mas marcante, parecia que tava gravado no meu DNA. “É o cheiro da minha mulher”, pensei, com um orgulho bobo que eu nunca tinha sentido antes. A gente foi direto pro baile na Gardênia Azul, onde o cara que organizou já tinha deixado um espaço separado só pra mim. Minha fama não me deixa passar batido, né? Assim que parei a moto, chamei o segurança: — Tá tudo certo aí, irmão? Ele assentiu, abrindo passagem pra gente. E, quando eu olhei pra Ayala, quase perdi o rumo de novo. Ela tava linda. O vestido colado, revelando as curvas, e aqueles olhos que me fazem esquecer qualquer problema. “Meu Deus,

