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1366 Palavras
DEVENDO AO PESADELO, [14/06/2023 22:02] Capítulo 2 Pesadelo narrando — Quem são esses? – eu pergunto para Martin e Jk — Esposa do Rodolfo – Martin fala — A velha drogada? – eu pergunto — Tá devendo horrores – ele fala – aluguel, luz, água e drogas, muita drogas. — Tirando que a filha tá devendo no mercadinho e Dantas não quis vender uma caixa de leite para a menina mais nova – Jk fala – fui eu que paguei. — Você pagou? – Martin pergunta — É claro, ia deixar a criança sem leite, eu não. – ele fala acendendo um baseado — Coloca na lista para ser cobrado, manda os vapores amanhã lá, acompanha JK – eu falo – dar o aviso, a próxima a gente vai cobrar e m***r. — Pode deixar – Jk fala. Rodolfo foi um homem de confiança aqui dentro por muitos anos, mas ele tinha morrido e já era, não era mais prestador de serviço nosso, se a família estava devendo , elas iriam pagar e ponto, a velha ganha dinheiro pra caramba da pensão da morte dele e torra tudo por aí e depois vem dar uma de louca devendo o morro, ela sabe o que acontece e aqui a gente não passa pano. — Fiquei sabendo que Ricardo voltou para o Rio de Janeiro – eu falo — Esquece ele Pesadelo. — Esqueço não, ele causou o acidente da Bianca – eu respondo – ele vai pagar por isso. — Faz dois anos – Martin fala — Pode se passar 20,30,40 anos – eu respondo – eu não vou deixar isso de lado nunca, eu quero vingança pela morte da minha mulher. Martin me encara em silêncio, ele sabe que não iria abrir mão disso, Bianca era a única mulher que coloquei como minha fiel aqui dentro e aquele filho da p**a matou ela, eu não deixaria isso quieto jamais. — Pesadelo – Karina fala entrando na boca — Que i********e toda essa para entrar dessa forma? — Por favor – ela fala dando um leve sorriso – eu preciso falar com você. — O que você quer? – eu pergunto — Você não me procura mais. — Estou cheio de problemas aqui – eu respondo para ela. — Passa na minha casa hoje a noite. — Você quer grana? – eu pergunto — Você sabe as coisas estão apertadas lá em casa. — Quem sabe mais passo mais tarde lá, agora vaza, tenho umas coisas para resolver – eu falo para ela que assente com a cabeça. Acendo um baseado e Jk entra na boca depois de um tempo. — Já organizei tudo – ele fala – vamos cobrar, porém. — O que foi? – eu pergunto — A mulher do Rodolfo, já foi cobrada e avisada uma vez. — Já? – eu pergunto — Já, uma vez não, diversas. — Então, vai até lá e cobra a grana, se ela se negar a entregar você me chame e eu resolvo. — Fechou. – ele fala. DEVENDO AO PESADELO, [14/06/2023 23:00] Capítulo 3 Marielle narrando — Marielle – a dona da casa onde eu faço faxina me chama — Sim – eu respondo largando o rodo — Queria conversar com você. — Aconteceu algo? – eu pergunto para ela. — Eu quero te dispensar. — Me dispensar? – eu pergunto – eu fiz algo de errado. — Você sabe meu marido ele é todo conservador e as suas tatuagem – ela fala – não está agradando. — As minhas tatuagens? – eu pergunto – mas não é elas que faxinam a casa, eu faço tudo com tanto amor e dedicação. — É , mas meu marido não se sente confortável, aqui está o valor do seu pagamento do ultimo mês, boa sorte. Ela me dispensa e eu abro o envelope vendo que pelo menos o meu mês e um pouco mais estava ali naquele envelope, eu termino de organizar, pego as minhas coisas e volto para casa, eu pego a Isabela apenas depois das 16h, já que a minha mãe não servia para descer na creche buscar. — Ei – Helo fala – Marielle – eu olho para o lado e abro um sorriso — Oi Helo. — Parece que você não me viu. — Es tou atordoada – eu falo — O que aconteceu? — Fui demitida. — O que? – ela pergunta — Eu não sei o que eu vou fazer, preciso arrumar um emprego logo. — Calma, vou te ajudar, eu te ajudo a entregar os curriculum – ela fala — Eu preciso ir, preciso pagar umas contas – eu falo — Eu vou na igreja com a minha mãe, depois passo na sua casa. — Ta bom. – sorrio para ela. A primeira coisa que eu faço é subir no mercadinho do seu Dante para pagar ele, chegando lá ele me encara. — Veio pedir mais alguma coisa fiada – ele fala — Eu vim pagar a conta. — Até que enfim – ele fala – vai dar 700 reais — Tudo isso? — Tem juros – ele fala — Como assim juros? — Sua conta está atrasada a quase dois meses – ele fala – eu pago a mercadoria na hora, então é juros, se eu atrasar os boletos e eles me cobram juros. — Eu vou ficar sem dinheiro – eu falo para ele – eu tenho que comprar as coisas para minha irmã. — 700 reais Marielle – ele fala. Eu abro a minha carteira e tiro os 700 reais e entrego a ele, então eu saio do mercadinho e vejo Jk, eu me aproximo dele. — Oi – eu falo para ele e ele me encara — Oi. – ele fala – oq eu você quer? — Eu vim te devolver o dinheiro – eu falo – que você me emprestou onte. — Eu não emprestei – ele fala – eu realmente comprei a caixa de leite. — Por favor – eu falo estendendo — Não, você vai precisar mais do que eu. Preciso ir – ele fala saindo — Obrigada. Eu chego em casa e encontro a casa revirada, o cheiro de bebida era forte e eu começo abrir a casa toda, encontro a minha mãe no quarto dela com várias garrafas de bebida. No começo eu entendia que ela tinha entraod em depressão por causa da morte do meu pai, mas agora, eu já não sei mais o que achar. Eu começo a limpar a casa, descongelo o ultimo pedaço de carne que tinha na geladeira para fazer, eu ia fazer um carreteiro e picar a carne bem pequena que rendia mais e a Isabela gostava. — Ei ei – eu viro para trás vendo Martin acompanhando de Jk – cadê a velha? — Tá lá em cima. — Chama ela – Martin fala — Ela está podre de bêbada, não vai nem acordar. — A gente já deu aviso a ela, viemos pegar nossa grana – Martin fala e eu encaro Jk. — Que grana? – eu pergunto para eles — Da divida da sua mãe, da casa de vocês – ele fala — Como assim? Divida? – eu pergunto – a minha mãe paga o aluguel todo mês. — Sua mãe não paga nada faz seis meses – ele fala. — Não pode ser. — Sua mãe gasta todo mês nas bocas mais de três mil reais – JK fala – e ainda deve grana por lá. — E agora? – eu pergunto — Paga ou morre – Martin fala — Por favor – eu falo – meu pai trabalhou para vocês. — Seu pai está morto, não conta mais – Martin fala. — Não pode ser, fale com o Pesadelo o dono do morro. — Ele que deu a ordem – Jk fala – estamos aqui porque ele deu a ordem. Eu olho para eles em pânico, eu nunca me aproximei de nenhum deles e so via Pesadelo de longe, as histórias que escutava era h******l, olho para o relógio e daqui a pouco seria o horário de buscar a Isabela, eu olho para aqueles homens na minha frente armados até os dentes.
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