O herdeiro do morro da Rocinha, [26/06/2023 23:27]
apítulo 92
Lorenzo narrando
— Eu não tenho raiva de você Lorenzo – ela fala me olhando – por mais que eu tenho motivos para ter, mas eu já não tenho mais. Você quer essa criança, você escuta o coração dela, eu não consigo, porque parece que eu jamais vou conseguir amar alguém.
— Você sabe que não quer ir embora, você sabe que você não quer deixar essa criança aqui sozinha, você sabe disso e nós sabemos que você não vai conseguir ir.
— Eu vou – ela fala
— Você não vai – eu falo olhando para ela e levanto seu rosto delicadamente fazendo ela me encarar. – Sabe o que eu sinto falta de você toda nervosinha, batendo de frente comigo, me xingando.
— Eu não sinto falta de você antes.
— E eu nem quero ser como antes – eu falo para ela – eu estou falando, que se por acaso você se sentir mais a vontade em ficar aqui, eu vou embora.
— Esse é o seu morro, o morro onde você nasceu.
— Eu vou embora do Rio de janeiro – eu respondo para ela.
— Eu não quero isso, eu não quero que você fique longe da sua família e eu não quero que essa criança fique longe de você – ela fala.
— E porque essa criança tem que ficar longe da mãe?
— Porque eu não consigo ser mãe Lorenzo – ela fala me olhando – e também não é só isso.
— Então o que é? – eu pergunto para ela.
— Por causa dos meus pais – ela fala
— Dos seus pais? – eu pergunto – Se abre Silvia fala quem é os seus pais, seus pais estão aqui, não é mesmo?
— Estão – ela fala chorando – estão.
— Então porque você não fala, porque você não abre o seu coração.
— Porque eu fui abandonada que nem um cachorro – ela fala chorando .
— E foi eles que te abandonaram? – eu pergunto – me diz foi eles que te abandonaram? Quem são eles? – ela me olha.
O herdeiro do morro da Rocinha, [26/06/2023 23:32]
Capítulo 92
Lorenzo narrando
— Eu não tenho raiva de você Lorenzo – ela fala me olhando – por mais que eu tenho motivos para ter, mas eu já não tenho mais. Você quer essa criança, você escuta o coração dela, eu não consigo, porque parece que eu jamais vou conseguir amar alguém.
— Você sabe que não quer ir embora, você sabe que você não quer deixar essa criança aqui sozinha, você sabe disso e nós sabemos que você não vai conseguir ir.
— Eu vou – ela fala
— Você não vai – eu falo olhando para ela e levanto seu rosto delicadamente fazendo ela me encarar. – Sabe o que eu sinto falta de você toda nervosinha, batendo de frente comigo, me xingando.
— Eu não sinto falta de você antes.
— E eu nem quero ser como antes – eu falo para ela – eu estou falando, que se por acaso você se sentir mais a vontade em ficar aqui, eu vou embora.
— Esse é o seu morro, o morro onde você nasceu.
— Eu vou embora do Rio de janeiro – eu respondo para ela.
— Eu não quero isso, eu não quero que você fique longe da sua família e eu não quero que essa criança fique longe de você – ela fala.
— E porque essa criança tem que ficar longe da mãe?
— Porque eu não consigo ser mãe Lorenzo – ela fala me olhando – e também não é só isso.
— Então o que é? – eu pergunto para ela.
— Por causa dos meus pais – ela fala
— Dos seus pais? – eu pergunto – Se abre Silvia fala quem é os seus pais, seus pais estão aqui, não é mesmo?
— Estão – ela fala chorando – estão.
— Então porque você não fala, porque você não abre o seu coração.
— Porque eu fui abandonada que nem um cachorro – ela fala chorando .
— E foi eles que te abandonaram? – eu pergunto – me diz foi eles que te abandonaram? Quem são eles? – ela me olha.
— Ele não me abandonou , ela eu não sei – ela responde me encarando – eu juntei as peças, eu a reconheci quando a vi uma única vez dentro desse morro, quando eu a vi pela primeira vez, eu a reconheci.
— Você já tinha visto ela? – eu pergunto
— Diversas vezes – eu respondo – diversas vezes.
— O seu pai é o Mateus? – eu pergunto para ela.
— Ele acha que não – ela fala – ele fez um exame de dna, Samanta fez.
— Então ele sabe – eu falo
— Não, eu vendi meu colar para falsificar, ele era de ouro , Amanda conseguiu o contato de um vapor.
— Meu Deus , Amanda , está passando a perna em tods nós – Eu falo
— Amanda é um amor e não fala muito, nossa filha será igual – ela fala e eu a encaro vendo que ela tinha comentado nossa filha sem nem perceber. – eu não posos ficar aqui, eu não quero mais A vida de ninguém.
— Silvia – eu falo para ela – se Mateus é seu pai, ele sempre cuidou de você, ele sempre te protegeu desde que te viu a primeira vez.
— Não – eu falo para ele – Mateus conversava com aquela mulher, com a mulher que é minha mãe e com aquele homem velho.
— Quem é sua mãe? – eu pergunto para ela – quem é?
— Prejudicaria todo mundo, mudaria a vidsa de tanta gente. Você não tem noção como dói em mim, como dói em mim saber a verdade?
— Quem é sua mãe? – eu pergunto para ela. – confia em mim.
— Minha mãe é a xxxx – eu falo e ele me encara
— Como? – eu pergunto
— Senta, eu vou te contar tudo – ela fala.
(....)
Eu me levanto olhando para Silvia e a encarando depois de tudo que ela me contou.
— Agora você entende porque eu não quero ficar. Eu não posso ser mãe, eu não posso ser mãe – ela fala me encarando.