Capítulo 04

756 Palavras
Depois que conheci a casa e alguns membros da família, o senhor Gregori mandou que um carro me levasse de volta para casa. Eu caminho em direção ao carro e ouço alguém me chamar, eu me viro e olho a pequena Dulci vindo em minha direção. - Papai disse que você vai voltar amanhã... é verdade?- murmura baixinho, enquanto mexe em seus cabelos sem jeito. - Sim, amanhã eu volto.- seu sorriso se alarga com as minha palavras, ela me abraça e volta para mansão. Eu entro no carro e o motorista dá a partida. Eu espero que tudo dê certo, eu realmente estou muito feliz por trabalhar com a pequena. Vou dar o melhor de mim para ser uma boa babá. Ela tem um jeito tão doce e meigo, se todos forem igual a ela, eu terei muita sorte. No caminho para casa, eu acabo adormecendo no carro, o motorista me acorda e quando eu vejo já é de noite. Desço do carro sem jeito e o agradeço por me trazer até em casa. Caminho até a porta e a abro, Martha está dormindo no sofá, provavelmente esperando por mim. Tento andar de pontinha de pé, mas ela acaba acordando. - Como foi? Conseguiu?- pergunta com um sorriso largo no rosto. - Sim, foi tudo ótimo. - caminho até o meu quarto sem falar mais nada, ela vem atrás de mim. -Está tudo bem?- pergunta ela ao cruzar os braços. -Sim, está… está tudo ótimo. - digo ao pegar uma mala em meu armário. -Por que a mala?- pergunta em dúvida. -Bem…- eu explico tudo para ela, o por que da mala. Eu olho para Marta e ela está triste, ela tenta disfarçar com um sorriso, mas eu a conheço muito bem. -Então, você realmente tem que ir?- pergunta em um tom triste. -Tenho sim, vai ser melhor ficar lá… se não, só volto para casa tarde da noite. E vai ser melhor para mim, eu preciso disso … sabe? - afirmo, ela apenas confirma com a cabeça. Eu pego as minhas mudas de roupas e jogo dentro da mala, Marta me ajuda com lágrimas em seus olhos, ela me abraça e fala que vai sentir a minha falta, ela me envolve em um abraço apertado. - Você vai ficar bem minha pequena?- pergunta passando as mãos em meus cabelos. - Vou sim- eu sei que vou sentir muita falta dela, mas aceitar esse emprego vai me fazer bem, eu preciso. Marta sai por um instante e volta com uma caixinha em suas mãos, ela me entrega. - O que é isso?- olho para a caixinha em minhas mãos. Ela simplesmente olha para mim.- Você guardou isso desde a morte de seus pais, é o colar da sua mãe.- as lágrimas descem pelo meu rosto, ela me envolve em um abraço apertado. Eu abro a pequena caixa e lá está ele, o colar que minha mãe me deu, antes de tudo acontecer. Marta pega o colar e coloca em volta do meu pescoço, ela caminha até a porta e antes de fechá-la, a mesma me dá um pequeno sorriso. Eu deito na cama e olho para o colar, ele é pequeno tem um formato arredondado que parece com uma pequena lua. Eu fecho os meus olhos e acabo adormecendo. Resolvo me levantar cedo para ver o nascer do sol, os raios solares tocando fracamente a minha pele, acalma a minha alma. Desço as escadas e vejo Marta fazendo o meu café da manhã, eu me sento e tomo o meu café. Logo ouço alguém batendo na porta. Marta vai em direção a mesma e a abre. - Senhorita Cooper? Vim para levá-la á escola.- pego a minha mala e a minha mochila e me despeço de Marta dando um grande abraço apertado. - Vem me visitar tá bom?- eu confirmo com a cabeça em concordância e vou para o carro. A caminho da escola, tudo está tranquilo, eu ouço uma música bem baixa no carro e me faz eu me sentir tranquila, o carro para e eu desço. - Senhorita? Vou vim buscá-la, ok?- eu logo concordo e então ele dá a partida. Sebastian caminha em minha direção e me comprimenta com um abraço apertado. Nós caminhamos até a sala de aula e depois nos encontramos no intervalo. Conversamos sobre tudo o que estava acontecendo e quando eu contei a ele sobre o emprego a sua expressão mudou completamente. O que será que eu falei, que fez ele mudar assim ?
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