Acordei com a cabeça latejando. A claridade que entrava pela fresta da cortina parecia um ataque direto à minha sanidade. Minha boca estava seca, a garganta arranhando e meu corpo... bom, meu corpo parecia ter sido atropelado por um caminhão. Um caminhão chamado Nathan e Kauê. Suspirei fundo, enterrando o rosto no travesseiro, tentando organizar os pensamentos, mas era impossível. Toda vez que fechava os olhos, flashes da noite passada vinham com força demais. As mãos, as bocas, os gemidos, os toques... Meu corpo inteiro lembrava. Cada pedacinho de mim sabia o que tinha acontecido. Rolei na cama, abraçando o travesseiro como se isso fosse ajudar a acalmar o peito. E junto com a memória da noite, veio o pânico. O que diabos eu tinha feito? Não era só o peso de ter dormido com dois cara

