Luana narrando
Eu estava tão nervosa que não conseguia ficar parada, andava de um lado para o outro sentindo meu coração acelerar a cada minuto. Foi quando o Fênix me chamou, com a voz mais fraca do que o normal, perguntando se eu podia medir a diabetes dele porque não estava se sentindo bem.
Corri até a gaveta na direção que ele apontou e peguei o medidor, a caneta que fura o dedo e a fita. Minhas mãos tremiam enquanto preparava tudo, e quando a gotinha de sangue encostou na fita, meu peito se apertou vendo os números do aparelho subirem sem parar até parar em 402.
— Isso é alto? — perguntei com a voz trêmula.
Ele apenas balançou a cabeça, confirmando, e eu vi no olhar dele que realmente não estava nada bem.
— É sim… preciso da insulina — disse ofegante.
Sem pensar duas vezes, corri
